Cotidiano

9,3% dos motoristas dirigiram após consumo de álcool em 2018

VANESSA FERNANDES

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Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, 9,3% dos motoristas da capital já dirigiram embriagados. A informação é dada pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, que também aponta os homens (9,3%) e pessoas com idades entre 25 e 34 anos (7,9%) como os que mais assumem este comportamento de risco no país.

A pesquisa que foi realizada em todas as 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, entrevistou 52.395 pessoas maiores de 18 anos entre fevereiro e dezembro de 2018. A proporção de adultos que admitiram ter conduzido veículos motorizados após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica foi de 5,3%, dos quais apenas 2% são mulheres e indivíduos com maior escolaridade representaram 8,6%.

Ainda dentro deste tema, a pesquisa aponta Boa Vista como a quinta capital com maior quantidade de casos de embriaguez no trânsito, ficando atrás de Palmas (14,2%); Teresina (12,4%); Florianópolis (12,1%) e Cuiabá (9,9%). Apesar de alto, o número de motoristas embriagados na capital roraimense caiu 2,3%, se comparado aos dados de 2017.

Acidentes – Em vigor desde 18 de abril de 2018, a Lei 13.546/2017 tornou crime inafiançável motorista que, embriagado, provoque, culposamente, a morte ou a lesão corporal, grave ou gravíssima, de alguém. Com pena de seis meses a três anos de detenção, além da perda/suspensão do direito de dirigir.

Excesso de velocidade – O Vigitel 2018 mostra que 11,5% da população entrevistada afirmou já ter recebido multas de trânsito por excesso de velocidade. A maioria foram homens com 14% e mulheres com 7%. A população de 25 a 34 anos representou 13,4%, e de maior escolaridade 13,1%. Os valores da multa variam entre R$ 130,16 e menos 4 pontos na carteira para velocidade superior a 60 km e R$ 880,41 com menos 7 pontos para velocidades acima de 73 km.

O Distrito Federal é a capital com a maior proporção de casos (15,7%), seguida de Fortaleza (14,6%); Porto Alegre (14,2%); Belo Horizonte (13,9%); e Goiânia (13,7%). Já as capitais com menores índices são Manaus (0,9%); Macapá (2,7%); Belém (5,9%); Campo Grande (7,0%) e Porto Velho (7,1%).