Cotidiano

Alunos do IFRR participam da Olimpíada Nacional de História

A competição está na terceira fase, e todas as etapas dessa edição seguem até 12 de junho, e a final está prevista para agosto

Doze alunos dos cursos técnicos do Campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima (CBV/IFRR), distribuídos em quatro equipes, participam da 13ª Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB).

A competição está na terceira fase, e todas as etapas dessa edição seguem até 12 de junho, e a final está prevista para agosto. São realizadas seis etapas online com questões de múltipla escolha e realização de tarefas. Até o momento, a tradicional fase presencial realizada na Unicamp será online devido à pandemia.

A professora de História do CBV, Rafaella da Silva Pereira, é quem orienta os alunos na olimpíada. Ela afirma que, apesar dos desafios impostos pela pandemia, a participação do CBV é bastante significativa.

“Roraima iniciou a competição com representação de 17 equipes, mas algumas já desistiram. Das quatro equipes do CBV, todas permanecem na competição. A pandemia, a falta de acesso à tecnologia e o ensino remoto fizeram com que muitos alunos não participassem este ano. No entanto, ainda tivemos número significativo de inscrições, ainda que estejamos com uma representação um pouco menor do que nos anos anteriores. Isso ocorreu porque muitos usavam a infraestrutura do CBV para participar, visto que não tem computador ou internet em casa. Mas, mesmo com as dificuldades, estamos presentes na décima terceira ONHB, representando o CBV e o estado com muito carinho e orgulho”, disse.

A aluna do curso técnico em informática integrado ao ensino médio (integral), Eline Rafaela Pereira de Oliveira, é uma das participantes da olimpíada e diz que os encontros remotos dessa edição, representam verdadeiros desafios. 

“Sendo online, o desafio é conseguir se comunicar plenamente com a equipe, debater de modo amplo todas as ideias e opiniões por conta da disponibilidade de cada um, pois além de estudantes, temos deveres com a família e com os afazeres de casa, que ocupa nosso tempo. No entanto, conseguir participar da ONHB é mais um aprendizado divertido do que uma obrigação, e isso é mais uma característica boa das olimpíadas, elas incentivam o conhecimento de modo descontraído, sem perder a seriedade. Pesquisar sobre variados temas, em diversas fontes, relacionando cada informação relevante, também é algo instigante”, disse.

A participação na ONHB exige bastante dedicação e estudo dos alunos. Os encontros de orientação ocorrem de forma remota, mas as exigências são as mesmas como na orientação presencial. “A orientação não-presencial limita um pouco nosso trabalho, especialmente, com relação a produção textual, que exige reescrita constante e uma presença mais próxima do professor, mas vamos aos poucos ajustando e encontrando alternativas para vencer a distância”, acrescentou Rafaella.

Do ponto de vista da integração entre teoria e prática, a ONHB traz inúmeras possibilidades aos competidores. “Relacionar os conteúdos que são estudados na escola com o mundo em que a gente vive, é um dos diferenciais da ONHB, reforçando a importância do que se aprende na escola. Outra rica oportunidade é dialogar e debater com outras pessoas, o que nos traz uma sensação de participação, de integração, o que é muito gratificante. Também nos ajuda a compreender o mundo em que vivemos atualmente”, disse Eline.

A organização do evento divulgou que vem novidade por aí, pois em 2022 será comemorado 200 anos de independência do Brasil. Estão sendo aguardadas inovações na competição pelos participantes.

Monitoria – Estão abertas as inscrições para monitoria junto às equipes. É permitida a atuação de ex-participantes da ONHB que já tenham concluído o ensino médio como monitores, com função de cooperar com os professores na orientação das equipes. Os professores orientadores poderão inscrever seus monitores até às 23h59min, do dia 30 de junho de 2021.