Após dois anos, barreira sanitária de Alto Alegre é desativada

Após dois anos de funcionamento, a barreira fitossanitária do Recrear, localizada na RR-205, sentido município de Alto Alegre, próximo à entrada da Vila São Silvestre será desativada nesta sexta-feira, 03.

Serão mobilizados servidores da Agência de Defesa Agropecuária (Aderr) para realizar a retirada de contêineres, tenda e todo equipamento usado pelos fiscais para conter o tráfego de frutos hospedeiros da mosca da carambola.

A desativação da barreira segue o cronograma de prazos definidos pelo Ministério da Agricultura para a retirada, que é de 378 dias sem a presença da praga. Depois desse prazo, sem o registro de foco da mosca da carambola, iniciam estudos de 60 dias de variados frutos hospedeiros para detectar a existência ou não da mosca.

Como destacou Marcelo Parisi, diretor de Defesa Vegetal da Aderr, a instalação da barreira no Recrear foi uma necessidade para coibir a passagem dos frutos hospedeiros de uma área onde tinha a praga, para uma região onde não havia registro da mosca.

“A desativação da barreira do Recrear, após dois anos de sua instalação, demonstra nosso compromisso e trabalho no combate e erradicação da mosca da carambola, que já vem há muito tempo causando prejuízos para a economia do nosso Estado. Um prejuízo na casa de milhões que acarreta danos sociais e econômicos,” ressaltou o governador Antonio Denarium.

A Importância das Barreiras Fitossanitárias

Muitas pessoas em trânsito pelas rodovias do Estado têm sido paradas pelos fiscais da Aderr, em barreiras colocadas para apreender frutos que são potenciais hospedeiros da mosca da carambola.

 A maioria talvez não saiba a importância desse controle para o Estado, pois é por meio dele que se evita a disseminação da praga que pode causar sérios danos à fruticultura do país, como destacou o presidente da Aderr, Kelton Lopes.

As barreiras fitossanitárias estão instaladas em Três Corações, Bonfim, Passarão, Jundiá, rodoviária de Boa Vista e Aeroporto, com o objetivo de evitar a dispersão dos frutos hospedeiros de áreas onde ocorre a praga para onde não há ocorrência.

 O funcionamento é de 24 horas, tornando mais efetivo o trabalho nas barreiras. Estes PVA’s contam com contêineres equipados com camas, banheiros e central de ar, servindo de apoio para os policiais e funcionários da Aderr que prestam o serviço de fiscalização.