Cotidiano

Autoridades locais se reúnem para decidir sobre vacinação de adolescentes

Ministério da Saúde orientou suspensão da vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades

Depois que o Ministério da Saúde voltou atrás e tirou adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades da lista de grupos a serem vacinados contra Covid-19, o Governo de Roraima informou que os órgãos locais vão se reunir na tarde de hoje, 16, para definir se haverá mudanças no cronograma imunização.

A informação dada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) é que, até o momento, a vacinação está mantida para jovens adolescentes com ou sem comorbidades. 

A vacinação deste grupo está sendo realizada desde o dia 16 de agosto. A FolhaBV também procurou a Prefeitura de Boa Vista e aguarda posicionamento sobre o assunto, inclusive qual será a orientação para quem já tomou a primeira dose. 

“A Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde vai ser reunir ainda nesta quinta-feira, 16, com a Comissão Técnica de Imunização de cada município para definir se haverá mudanças no cronograma imunização deste público”, informou o Governo do Estado.

A Sesau ressaltou que as decisões relacionadas a Campanha de Vacinação contra a covid-19 em Roraima estão sendo analisadas e decididas em consenso entre o Governo do Estado, Coordenações de Imunização Estadual e Municipais, avaliando a logística necessária e o cenário apresentado pela pandemia, mas sempre seguindo critérios para evitar qualquer tipo de comprometimento da campanha.

Reação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foram identificados 1,5 mil eventos adversos em adolescentes imunizados. Todos eles foram de grau leve. Foi notificado um caso de morte de um jovem em São Paulo, mas o episódio ainda está sendo investigado para avaliar se a causa foi o imunizante ou não.

Ele acrescentou que houve diversos casos de prefeituras que aplicaram vacinas não autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência só permitiu o uso da Pfizer/BioNTech para adolescentes de 12 a 17 anos. Nos registros do Ministério da Saúde, entretanto, dados enviados pelos estados mostram este público sendo imunizado com outras vacinas.