Cotidiano

Avião com 20 toneladas de medicamentos chega a Roraima

Materiais são para atender as necessidades das unidades do sistema hospitalar estadual, no trabalho de enfrentamento ao Coronavírus (COVID-19)

O avião cargueiro da empresa Azul Linhas Aéreas, contratado pelo Governo do Estado, chegou na manhã desta sexta-feira (26), no aeroporto internacional de Boa Vista. Esse é o primeiro voo, de um total de quatro, trazendo 20 toneladas de medicamentos, insumos e equipamentos hospitalares, para atender as necessidades das unidades do sistema hospitalar estadual, no trabalho de enfrentamento ao Coronavírus (COVID-19). 

A contratação da aeronave, em caráter emergencial, está custando ao Estado R$ 796 mil. O contrato tem prazo de 90 dias, podendo ser renovado por igual período, dependendo da demanda. São quatro fretes aéreos, cada um com custo de R$ 199 mil. 

A Azul logrou êxito com a melhor proposta para um contrato de quatro voos, sendo R$ 199 mil cada, depois de participar da licitação com as empresas Piquiatuba, Tam e a Gol.

SESAU – Para a chegada dos medicamentos, a Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) contratou quatro voos. A segunda entrega está prevista para a próxima semana, mas pode chegar antes, conforme anunciou o secretário estadual de Saúde, Marcelo Lopes. “Estes medicamentos não são para uma unidade específica. Estão inclusos aí medicamentos, inclusive para o Hospital de Campanha de Roraima. São analgésicos, anti-inflamatórios, medicamentos para hidratação”, detalhou. 

As duas primeiras remessas contêm 119 itens de medicamentos, para tratamento contra covid-19 e outras doenças, totalizando um investimento de mais de R$ 5 milhões. “É mais um fruto dessa união em prol da saúde de Roraima, entres os poderes Legislativo e Executivo, para que a gente possa garantir para a sociedade de Roraima uma atenção mais completa na Saúde”, explicou o secretário estadual. 

Marcelo Lopes explicou que os remédios foram adquiridos por meio de uma adesão a uma ata de registro de compras da própria Sesau. Ele disse ainda que a secretaria está se articulando com o Ministério da Saúde e com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) para encontrar alternativas mais eficazes para aquisição de mais medicamentos.