Cotidiano

Boa Vista tem alto risco para dengue, zika e chikungunya

Índice de Infestação diminuiu, porém, situação ainda é de alerta. A prefeitura tem desenvolvido ações de combate e prevenção ao mosquito

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) mostra que houve redução da infestação do mosquito Aedes Aegypti em Boa Vista. Porém, a situação ainda é preocupante, segundo a prefeitura de Boa Vista, que afirmou estar colocando o combate ao mosquito entre as prioridades da gestão, com ações por toda a cidade para eliminar focos e criadouros. 

O levantamento compreende o período entre 19 a 23 de agosto deste ano. O índice médio de infestação é de 7,1%, que ainda coloca o município em alto risco para transmissão das doenças como dengue, zika e chikungunya. Porém, esse número é menor que o registrado no último dado, cujo índice foi de 9,3%. 

A pesquisa aconteceu em 6.511 imóveis. Destes, 464 apresentaram larvas de Aedes Aegypti. O secretário municipal de saúde, Cláudio Galvão, destaca que a participação da sociedade é de grande importância para que essa batalha seja sempre vencida.

“A prefeitura tem promovido ações em parceria com diversas instituições, inclusive Força Aérea, Exército e Corpo de Bombeiros para diminuir os índices e o número de criadouros e focos em todos os bairros da cidade. Nossos agentes fazem um trabalho diário de identificação e tratamento de criadouros, mas ainda assim estamos em alerta em relação ao novo índice. É preciso uma atenção maior por parte de todos na verificação de quintais, acúmulo de lixos e outros cuidados para combater o mosquito”.

Das 464 amostras positivas, 94,8% correspondem a residências, comércios e outros 5,2% em terrenos baldios. Os bairros com maior número de focos são: Monte das Oliveiras (23,53%), 31 de março (16%), Santa Luzia (14,29%), Nova Cidade (12,88%), Jardim Floresta (12,38%), Psicultura (12%), Raiar do Sol (11,89%), Alvorada (11,86%), Senador H. Campos (11,55%), Silvio Botelho (10,40%), entre outros.

“Queremos convocar a população para nos ajudar nessa missão de combater o Aedes. Vamos tirar 10 minutos durante a semana para vistoriar o quintal, preencher os pratos de vasos de plantas com areia, limpar os potes de água dos animais, com escova ou bucha. Essas e outras atitudes vão ajudar a combater e eliminar o Aedes e assim evitar doenças”, convoca a superintendente de Vigilância em Saúde, Francinete Rodrigues.

Criadouros – Em relação aos criadouros, foram encontradas larvas de Aedes em 554 depósitos, dentre eles o depósito predominante, com 38,6%, foi de lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em ferros velhos. Outros 25,6% em depósitos móveis (vasos/frascos, pratos, pingadeiras, bebedouros. E o restante 20,9% em pneus e outros materiais rodantes.

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