Cotidiano

Cirurgias eletivas retornam de forma gradativa a partir de maio

Inicialmente serão retomadas as cirurgias eletivas nas áreas de ortopedia e neurocirurgia no Hospital Geral de Roraima

O Governo de Roraima anunciou o retorno das cirurgias eletivas, suspensas desde o ano passado em razão da pandemia do covid. A informação é que os procedimentos vão ser retomados de forma gradativa durante o mês de maio.

O retorno das cirurgias eletivas foi anunciado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) conforme portaria nº 1.289/2021 no Diário Oficial do Estado (DOERR). O decreto determinou a retomada dos procedimentos cirúrgicos eletivos na Sesau, ressaltando que a suspensão poderá ser readmitida caso seja verificada a insuficiência dos recursos necessários ao enfrentamento da pandemia, ou, situação devidamente justificada pela gestão.

Em caso de um possível retorno da suspensão dos procedimentos eletivos pela Sesau, a decisão deverá ser previamente comunicada aos Conselho Estadual de Saúde e ao Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública.

MOTIVAÇÃO – Segundo a portaria, a medida foi adotada frente a curva decrescente de novos casos verificada no estado de Roraima e que o Hospital Geral de Roraima (HGR), o hospital de referência para tratamento da covid-19, estava ocupação inferior a 60% dos seus leitos clínicos, semi-intensiva e Unidade de Terapia Intenstiva (UTI) conforme o boletim epidemiológico de 21 de abril.

Cirurgias de ortopedia e neurocirurgia serão priorizadas

Em nota, a Secretaria de Saúde informa que inicialmente serão retomadas as cirurgias eletivas nas áreas de ortopedia e neurocirurgia no Hospital Geral de Roraima, de forma gradativa, a partir do início do mês de maio.

Com relação aos demais procedimentos, a Sesau reforça que está sendo realizado o planejamento necessário para a retomada das cirurgias também em outras áreas. No momento, cerca de 2,8 mil pessoas aguardam para realizar algum procedimento eletivo.

“Para a retomada plena e o atendimento da demanda reprimida que se encontra em torno de 2.800 cirurgias, estão sendo estudadas as medidas estratégicas que precisarão ser colocadas em prática, para garantir a realização de todos os procedimentos, o mais breve possível”, completou a pasta.

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