Cotidiano

Coletivo Mosaico e UNICEF lançam campanha de combate ao covid-19

Se Ligaê: Todxs contra o coronavírus impactou mais de 1300 adolescentes

O Coletivo Mosaico lançou na manhã desta quarta-feira, 17, a campanha “Se Ligaê: Todxs contra o coronavírus”. O lançamento foi online por causa da necessidade de distanciamento social para evitar a propagação da Covid-19.                                  

A campanha tem como objetivo promover a mobilização e o protagonismo de adolescentes no combate ao coronavírus, por meio da sensibilização de crianças e adolescentes, brasileiros e migrantes, com idades entre 6 e 17 anos.

A ação é fruto de uma parceria entre o Coletivo Mosaico e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e será implementada através da Rede de Protagonismo Juvenil (RPJ) no contexto do projeto G-MOVE.

“Diante do contexto da pandemia, uniremos esforços em conjunto com outras organizações para combater a Covid-19 e os problemas de saúde mental, xenofobia e desinformação ocasionados pela pandemia”, explicou Virginia Albuquerque, gerente pedagógica do Coletivo Mosaico.

Virginia acrescentou que, além da pandemia, outros temas também serão debatidos. “Por exemplo, o aumento no número de casos de violência sexual contra crianças no contexto de isolamento social. É importante que todos entrem nessa luta”, convida a coordenadora.

A campanha será estrelada pelos super heróis “Super Moves”, que movem uma liga e juntos combatem o coronavírus. Os alertas da campanha serão o combate ao coronavírus, ao abuso e violência sexual contra crianças e adolescentes, além do cuidado com a saúde mental de crianças e adolescentes na pandemia, além do combate à xenofobia que atinge, sobretudo, migrantes e refugiados da Venezuela.

A campanha terá ainda uma componente de engajamento e disseminação de informação realizada nos abrigos da Operação Acolhida, com mobilizadores da própria população abrigada.

Primeira fase impactou mais de 1300 adolescentes

Na primeira fase do projeto G-MOVE, em parceria com o UNICEF, o Coletivo trabalhou com ações de combate ao bullying no ambiente escolar e à xenofobia, que prejudicam a adaptação e inclusão dos migrantes e refugiados nas escolas.

 Foram implementadas diversas atividades multiculturais, educacionais, esportivas e profissionais com o intuito de oportunizar a integração entre os adolescentes, tornando-os alunos mais críticos e participativos, engajados e decididos a mudar a situação que os cerca.

O projeto G-MOVE engajou 1.300 adolescentes que fizeram parte da RPJ em escolas públicas  e impactou, por meio de ações de multiplicação, cerca de 12 mil adolescentes e jovens das comunidades escolares. A ideia é que essas comunidades possam, por meio de seus jovens protagonistas, implementar os referidos planos de ação para transformar a realidade.