A Comissão de Relações Fronteiriças da Assembleia Legislativa vai realizar no dia 31 de maio, a audiência pública “Crise Migratória, Operação Acolhida e Proteção de Fronteira”.
O evento será realizado às 9h, no Plenário Noêmia Bastos Amazonas e é aberto ao público. “Toda a população é convidada para participar dessa audiência, um espaço para dialogarmos sobre essa questão que tem reflexos sobre a vida de todos que moram em Roraima”, disse a deputada Ione Pedroso (Solidariedade), que preside a Comissão.
Segundo a parlamentar, foram convidados para apresentar informações durante a audiência o Exército Brasileiro, que coordena a Operação Acolhida; o governador Antônio Denarium; o prefeito de Pacaraima, Juliano Torquato; a Organização das Nações Unidas (ONU), as organizações não governamentais e igrejas que prestam atendimento aos imigrantes, a população do entorno dos abrigos, comerciantes de Boa Vista e de Pacaraima.
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O TJRR informou que o assunto já está em discussão na via administrativa, não sendo possível antecipar detalhes sobre o mérito.
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“Solicitamos ainda a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos, Ministério das Relações Exteriores e da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, por se tratar de uma questão de competência da União”, explicou Ione Pedroso.
Ela esclareceu que a audiência está sendo realizada para que a Comissão possa ouvir todas as pessoas envolvidas nessa questão e também aquelas que são afetadas pela crise migratória, a fim de propor medidas para mitigar o impacto nos serviços públicos, uma vez que não há expectativa de uma solução definitiva no curto prazo.
“Os deputados que integram a comissão fizeram visita à fronteira, nos reunimos com o Exército, conversamos com autoridades federais. Diariamente recebemos demandas decorrentes da superlotação dos hospitais, sobre a segurança pública, que são os setores mais impactados pela crise, então estamos propondo este diálogo com todos os setores envolvidos, para buscarmos soluções que contemplem tanto as necessidades dos roraimenses como dos imigrantes, que nesse momento precisam da nossa ajuda”, destacou.
