Cotidiano

Denúncia aponta venda ilegal de ingressos para visitação ao Mirante

Prefeitura informou que não autoriza comercialização de ingresso; compra irregular acarretará em prejuízo

A venda de ingressos para a visitação ao Mirante Edileusa Lóz é proibida, mesmo assim, uma denúncia foi feita à redação nesta segunda-feira, 18, sobre a comercialização irregular na capital.  

Imagens de um grupo em uma rede social mostram que pessoas fazem o check-in pelo site da Prefeitura Municipal de Boa Vista (PMBV), na aba Parque do Rio Branco, e depois anunciam a venda do ingresso a terceiros por valores que chegam a R$ 50 por pessoa. 

Conforme a denúncia, todo o processo é acompanhado por servidores municipais, que facilitam a transação. “Tudo isso com apoio dos funcionários da Prefeitura de Boa Vista, que sabem da venda ilegal e aceitam o check-in feito em um nome e na entrada se apresenta outra pessoa”, citou. 

Mirante

O mirante Edileusa Lóz possui 120 metros de altura e é considerada a estrutura mais alta de Boa Vista. Lá de cima, o visitante tem uma vista panorâmica de Boa Vista e do rio Branco. 

A estrutura fica dentro do Parque do Rio Branco, complexo turístico que foi inaugurado em 20 de dezembro de 2020. O Parque, erguido às margens do Rio Branco, principal rio de Roraima, foi construído no bairro Francisco Caetano Filho, conhecido como “Beiral”. 

A gestão municipal se pronunciou por meio de nota.

Veja na íntegra:

Em nota, a Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec) informou que atualmente as visitações ao Mirante Edileusa Lóz são gratuitas e agendadas exclusivamente por meio do site.

A prefeitura não autoriza a comercialização desse ingresso. A Fetec reitera que cobra documento oficial com foto, na entrada do Mirante para validar o ingresso, que é nominal. Portanto, a aquisição de ingresso de forma irregular acarretará em prejuízo ao comprador.

As visitações ocorrem de quarta a domingo, das 8h30 às 14h30 e das 15h às 21h. 

A população pode ajudar denunciando esses atos na Central 156 ou por meio do FalaBV156 . Dessa forma, ajuda a gestão municipal a apurar o caso e tomar as medidas cabíveis. 

Sobre servidores envolvidos na venda de ingressos, a prefeitura ressalta que é necessário que haja a denúncia, com as respectivas provas, para que a gestão possa apurar e adotar as devidas providências.