Cotidiano

Exposição no Palácio Senador Hélio Campos retrata Boa Vista do século XX

Evento segue aberto ao público até sexta-feira, 29, no Palácio do Governo, no Centro Cívico

A exposição “Os Patrimônios Históricos e Arquitetônicos de Roraima – Construções do Início do Século XX” segue aberta ao público até sexta-feira, 29, no Palácio Senador Hélio Campos, no Centro Cívico. A curadoria é de responsabilidade da escritora Cecy Brasil e traz obras das artistas plásticas Petita e Perpe Brasil, que retratam Boa Vista no século passado.

A curadora da exposição afirmou que as obras são de fundamental importância para a história de Roraima. “É de suma importância essa exposição, não só para a sociedade ver como era a cidade no século passado, mas também para a comunidade acadêmica. É muito interessante, para aqueles que fazem engenharia e arquitetura”, declarou.
 
O titular da Secretaria de Cultura (Secult ), Shérisson Oliveira, ressaltou que a exposição é um resgate da história. “Essas obras são um resgate do nosso patrimônio histórico e cultural. Por meio dessas obras, a sociedade de hoje tem a oportunidade de saber como era a Boa Vista de antigamente e isso é sensacional”, pontuou.
 
A artista plástica Petita Brasil é responsável por 13 das 35 obras em exposição. “Elas retratam edifícios e prédios que guardam um pouco da nossa história, inclusive, alguns nem existem mais. Também temos obras da artista plástica Perpe Brasil. Tenho um carinho especial por duas obras que estão em exposição. A do Forte São Joaquim eu acho um primor, porque é o início de tudo. A segunda é a casa do capitão Inácio Lopes de Magalhães”, disse.  
 
A exposição
 
A exposição estará aberta ao público até o dia 29, das 8h às 17h, no Palácio do Governo. As obras expostas são reproduções em aquarela e em técnica mista, e retratam alguns prédios históricos e antigos casarões de Boa Vista da forma que eles eram na época de suas fundações.
 
Para trazer mais realidade e uma experiência de imersão, além do acervo, Cecy Brasil narra parte da história de cada um desses prédios antigos.
 
Ela também montou uma ambientação no espaço com móveis antigos, que lembram os móveis originais que fizeram parte da composição desses casarões, além de objetos pessoais, chapelarias, cadeiras, tigelas, bacias, jarros, entre outros.