ANA GABRIELA GOMES
Editoria de Cidade
18 de março. Esta é a data em que as universidades federais do Brasil pretendem paralisar. No mesmo dia, o serviço público do país também tem na agenda uma grande mobilização nacional. Durante um congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), algumas instituições também decidiram iniciar uma greve. Em Roraima, a adesão à greve geral apenas será decidida após assembleia, marcada para o dia 16.
O objetivo da mobilização nacional é questionar a reforma administrativa, bem como a defasagem salarial e a precarização do ensino superior. No entanto, para o presidente da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Roraima (SESDUF-RR), professor Paulo Afonso da Silva, há inúmeras motivações para a adesão, a começar pela autonomia da UFRR, que está sendo ameaçada.
CONCURSO NACIONAL UNIFICADO
Saiba o que pode ou não levar durante a prova do Concurso Unificado
Você irá realizar a prova do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que será realizada no dia 5 de maio? Se sim, é importante saber quais são os itens permitidos e proibidos aos candidatos, de acordo com as orientações do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Confira abaixo o que é permitido e o […]
REVOLTA
Candidatos denunciam erros na prova objetiva do Concurso Público de Mucajaí
Concurso Público do município irá preencher vagas em aberto para a Prefeitura de Mucajaí nos cargos de Fiscal Ambiental, Analista Ambiental e para a Guarda Civil Municipal (GCM)
“Soma-se isso aos cortes de recursos, reforma administrativa, reforma da previdência… Vários pontos que precisam ser discutidos e, a partir daí, decidimos pela paralisação, ou não. Só não podemos ficar de braços cruzados. Precisamos reagir, a sociedade como um todo precisa”, pontuou. Outro ponto destacado pelo presidente é a ameaça da União em aumentar a alíquota máxima do imposto de renda para 35%.
UFRR – Em concordância com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a UFRR informou, em nota, estar vivendo, em 2020, uma situação inusitada na dotação e na execução orçamentária, especialmente nas despesas de pessoal. Quanto aos encaminhamentos, a instituição decidiu por algumas ações que estão em andamento.
São elas: consultar as procuradorias das universidades, bem com as pró-reitorias; buscar esclarecimentos técnicos no governo; demandar uma análise por parte da assessoria jurídica da Andifes; intensificar ação junto ao Parlamento; realizar, oportunamente, uma coletiva de imprensa sobre o tema e solicitar uma audiência com a presidência do Tribunal de Contas da União (TCU), que ocorreu na segunda-feira, 17.
Na reunião, a UFRR foi orientada a formular uma representação ao TCU com questões relevantes como, por exemplo, quais as contradições legais que afligem os dirigentes das instituições federais e quais as implicações derivadas, a depender de qual decisão for implementada. Na nota, a instituição esclareceu estar formulando a representação, que também será encaminhada aos Poderes Executivo e Legislativo.
“Além disso, estamos em contato com as lideranças das entidades para compartilhar informações atualizadas e também para dar seguimento às demais ações por nós acordadas”, concluiu a nota.
