Cotidiano

Homem é preso depois de ser reconhecido como autor de furto e roubo

Se não bastassem todos os problemas internos do Hospital Geral de Roraima (HGR), funcionários, pacientes e acompanhantes passaram a se preocupar com a segurança no local, especialmente no estacionamento, uma vez que as ocorrências de furto e roubo passaram a acontecer com mais frequência.

No fim da tarde dessa terça-feira, 27, um homem de 32 anos foi preso como suspeito de furto e roubo de celulares. Ele foi denunciado por uma das vítimas, de origem venezuelana, e detido por seguranças da Unidade de Saúde até a chegada da Polícia Militar. 

Na delegacia, a mulher que teve o aparelho furtado contou que estava acompanhando paciente no Hospital e saiu às 22h da segunda-feira, 26, para tomar banho, deixando o telefone no quarto, ocasião em que o suspeito teria entrado no local e praticado o furto, fugindo em seguida. “Depois do banho, não encontrei o celular. Falei com os seguranças, procuraram um pouco, mas não localizaram qualquer pessoa”, acrescentou.

O senhor que estava no quarto onde aconteceu o furto falou que se visse o sujeito novamente poderia reconhecê-lo. Na manhã da terça-feira, 27, o mesmo homem teria agredido outra venezuelana para roubar. “Ao meio dia, voltou ao Hospital, entrou nos quartos onde estão os pacientes e alguém me disse ele era o jovem que tinha furtado meu celular. Uma moça tirou uma foto dele e nós fomos falar com a segurança, momento em que prenderam ele”, reforçou.

Na Delegacia, o homem negou a autoria dos crimes. “Isso foi uma briga de venezuelanos e brasileiros pela manhã [da terça-feira], em frente ao Hospital, e agora estão me acusando de roubo, mas é mentira. Eu andava com a faca para me defender dos venezuelanos. São muitos. Eu estava no Hospital porque sou acompanhante. Eu vou falar para o delegado o que aconteceu. Não ameacei ninguém com faca”, defendeu-se.

Com o suspeito foram apreendidas duas facas, uma mochila contendo roupas e produtos de higiene pessoal. A autoridade policial ficou de apreciar o caso e decidir sobre o flagrante. (J.B)