Cotidiano

Justiça Pela Paz em Casa intensifica ações de combate a violência

O evento ocorre três vezes ao ano e essa é a segunda vez de 2019, tendo uma nova edição já prevista para novembro

A segunda edição deste ano da  “Semana da Justiça Pela Paz em Casa” vai começar na próxima semana intensificando as ações de combate a violência domestica e familiar em Roraima.

Somente neste primeiro semestre de 2019, conforme dados da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJRR, foram deferidas 487 MPUs (Medidas Protetivas de Urgência) para mulheres em situação de violência.

Elas contam com celeridade na hora de solicitar a medida, uma vez que o processo é feito todo de maneira eletrônica, o que possibilita o deferimento de mais de 40% dessas MPUs em até cinco horas. A semana é coordenada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e tem como principal proposta tornar mais célere o trabalho judicial em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, por meio de esforços concentrados de julgamento e ações multidisciplinares de combate à violência contra as mulheres. 

As atividades se concentram no Fórum Criminal Ministro Evandro Lins e Silva, localizado na rua Cabo PM José Tabira de Alencar Macedo, número 602, no bairro Caranã.

No Poder Judiciário de Roraima, a coordenadora das ações e titular do 1ª Juizado de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça de Roraima, juíza Maria Aparecida Cury, deixa claro que o esforço concentrado é algo que se destaca durante a Semana da Justiça Pela Paz em Casa; porém, ocorre de maneira constante nas divisões do judiciário que atuam no enfrentamento à violência doméstica e familiar.

“A Semana é para que o judiciário tenha uma dedicação total para julgar os processos, dar andamento, fazer audiências, e dar mais eficiência ao tratamento judicial dos procedimentos envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher em todos os níveis”, explicou, destacando que o momento é também para chamar a atenção para o problema da violência, porque esse esforço, na verdade, existe de maneira constante, pois quem trabalha com violência doméstica está sempre em atuação, mas é fundamental a mobilização e sensibilização da sociedade para uma maior reflexão sobre o problema.