Nesta terça-feira, 14, comemora-se o Dia do Treinador de Futebol. Um dos personagens mais importantes do esporte e é aquele que trabalha quase sempre sobre pressão, principalmente pelos torcedores que cobram dele o melhor desempenho possível.
Derrotas ou vitórias seguidas da equipe normalmente são justificadas pela sua qualidade de trabalho. Este profissional é um verdadeiro “professor” à margem do gramado, mostrando sempre os caminhos certos para seus atletas em campo.
Muitos ex-jogadores, quando se aposentam, buscam esta profissão para não ficar longe dos gramados, como é o caso Francisco Moura Viana, mais conhecido como Chiquinho Viana, treinador do clube roraimense São Raimundo.
QUALIFICAÇÃO
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STF
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Chiquinho atuou por 15 anos como jogador profissional, e em 2006 passou a ser técnico do clube.
“Fiquei em 2006 como técnico, mas parei pra me especializar, e voltei ao clube em 2011 e permaneço até hoje. É um trabalho muito prazeroso, pois a gente acaba se tornando uma família mesmo”, explicou.
Sobre os desafios da profissão, Chiquinho disse que tenta lidar com eles da melhor forma possível.
“Estar a frente de um time com 30 jogadores é sempre um desafio, tentamos extrair o melhor de cada um deles. Ás vezes é muito delicada a parte das tomadas de decisão, que podem vir a contrariar alguém, mas é preciso ser firme e acreditar que vai dar certo”, esclareceu.
Sobre a pressão da torcida, Chiquinho diz que já aprendeu a lidar com os desabafos.
“O torcedor vai ao campo para extravasar tudo que vem lhe afligindo, e hoje já consigo lidar melhor com isso, prefiro que as ofensas sejam direcionadas a mim, do que a meus atletas, pois tenho que ser a proteção deles dentro e fora do campo”, ressaltou.
O São Raimundo irá disputar no próximo mês uma partida com o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, e o jogo marcará a inauguração do Estádio Canarinho.
“Estamos nos preparando diariamente para esse jogo que será muito importante para o nosso estado, pois marca o retorno desse estádio emblemático para os roraimenses”, completou.
