Cotidiano

MPF está apurando suspeita de desvio de vacinas da Acolhida para o TJRR

O senador Telmário Mota denunciou que servidores do Tribunal de Justiça de Roraima teriam sido vacinados contra a covid, e que as doses teriam sido retiradas da Operação Acolhida

Apurar suspeita de desvio de vacinas contra a covid-19 da Operação Acolhida, em Roraima. Este é motivo para a abertura de um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Federal em Roraima (MPF-RR), na última sexta-feira (23).

O MPF informou que, conforme uma representação endereçada ao próprio Ministério, “os imunizantes teriam sido retirados da força-tarefa, voltada ao atendimento de refugiados venezuelanos no Estado, para ação de imunização nas dependências do Fórum Criminal Ministro Evandro Lins e Silva, do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR).

Ainda segundo o MPF, o fato foi relatado no dia 20 de julho e as análises preliminares já contam com informações adicionais do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima).

Nos dias 14 e 19 deste mês foram publicadas, no Diário da Justiça Eletrônico do TJRR, as exonerações de nove servidores que estavam lotados no Centro Médico e de Qualidade de Vida e no Escritório de Saúde do Tribunal, mas não foram informados os motivos para as demissões.

No mesmo dia 20 de julho, o senador Telmário Mota (Pros) publicou um vídeo denunciando que magistrados e servidores do Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR) teriam sido vacinados contra a covid-19, e que teriam furado a fila de vacinação contra o coronavírus.

O parlamentar denunciou ainda que, conforme informação que havia recebido, as vacinas contra a covid teriam sido retiradas do Núcleo de Saúde da Operação Acolhida e levadas para o TJ-RR. Telmário Mota disse também que iria encaminhar denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) e para o Conselho Nacional de Justiça, para que adotassem as medidas cabíveis.

Sobre a denúncia feita pelo senador Telmário Mota, no dia 20 deste mês, clique aqui para conferir o posicionamento do Tribunal de Justiça (TJRR), da Operação Acolhida e da Associação dos Magistrados de Roraima (Amarr).