Cotidiano

Mais 100 presos da Pamc são submetidos a recolhimento de DNA

A ação faz parte da segunda etapa de coleta de material genético da Polícia Civil de Roraima

Peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil realizaram ontem, dia 23, a segunda etapa de coleta de DNA dos presos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), a maior unidade prisional do Estado. 

O processo consiste na coleta da saliva dos detentos da unidade prisional através de um suabe, que é passado na bochecha (interna) dos reeducandos. Essa saliva posteriormente será processada onde vai ser retirado o perfil genético dos presos para alimentar o banco de dados Nacional.

Para esta etapa, foram chamados 100 presos. O processo que é indolor e voluntário. Outros 100 detentos participaram do mesmo procedimento na etapa anterior.

“Isso faz parte do pacote Nacional anticrime. Roraima vem se destacando e nós queremos triplicar essa meta ainda em 2019. Isso implica na questão de envio de recursos para o sistema de segurança como um todo do Estado de Roraima”, destacou o diretor do Instituto de Criminalística Sttefani Ribeiro.

A Lei 12.658/12 prevê a coleta do material genético de condenados por crimes hediondos ou de natureza grave contra a pessoa. O Governo Federal estabeleceu metas para os Estados coletarem material genético dos presos. Para Roraima a meta foi 200 reeducandos, mas o objetivo da Polícia Civil é triplicar esse número.

“Algum reeducando que saia do sistema prisional e cometa um novo crime e deixe vestígios biológicos compatíveis com o banco de dados vai ser identificado”, completou.

*INFORMAÇÕES: Secom Roraima