Cotidiano

Mais de 1.500 venezuelanos saem de abrigos e são interiorizados

Segundo dados da Operação Acolhida, desde o início de 2020 foram interiorizados mais de 12,6 mil venezuelanos

Mais de 1,5 mil venezuelanos saíram dos abrigos de Boa Vista em rumo ao interior do país no mês de outubro deste ano. Os dados são da Operação Acolhida, responsável pelo processo de abrigamento dos migrantes refugiados no Brasil.

A informação é que desde o início da operação de interiorização, em abril de 2018, cerca de 43 mil venezuelanos foram interiorizados. Somente desde o início de 2020 foram interiorizados mais de 12,6 mil venezuelanos, o que representa um investimento do Governo Federal de R$ 630,9 milhões.

Mais de 620 municípios nacionais participam do processo de interiorização e recebem venezuelanos. Entre as cidades que mais receberam refugiados estão Manaus (4.863), São Paulo (2.926) e Curitiba (2.791). Entre os estados, São Paulo (7.358), Paraná (6.829) e Rio Grande do Sul (5.838) se destacam.

MINISTÉRIO DA CIDADANIA – O Subcomitê Federal para Interiorização, coordenado pelo Ministério da Cidadania, é responsável pelo processo de aprovação da transferência dos imigrantes das cidades de fronteira para outros estados. 

Atualmente, o processo de interiorização é a principal estratégia do Governo brasileiro para promover a inclusão socioeconômica dos migrantes. Para o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o projeto da Operação Acolhida acabou sendo reconhecida mundialmente pela forma como recebe os refugiados e por oferecer novas oportunidades. “Sabemos que eles enfrentam muitas dificuldades diante do regime em seu país. Aqui eles encontram suporte para uma vida nova”, afirmou.

FORÇA-TAREFA LOGÍSTICA HUMANITÁRIA – A Operação Acolhida faz parte da Força-Tarefa Logística Humanitária, coordenada pelo Governo Federal e composta por 11 ministérios.

A equipe tem apoio de agências da Organização das Nações Unidas (ONU) e de mais de 100 entidades da sociedade civil, para oferecer assistência emergencial aos migrantes e refugiados que entram pela fronteira com Roraima.