Cotidiano

Mais de 50 professores são convocados para atuar em escolas do interior

Convocação acontece após denúncia de professores sobre aumento de jornadas de trabalho e acúmulo de turmas

Após a denúncia de professores sobre aumento de jornadas de trabalho e acúmulo de turmas, a Secretaria Estadual de Educação (Seed) anunciou a convocação de mais 54 aprovados no seletivo para atuar em escolas do interior.

Os professores estão sendo convocados para assinatura de contrato e lotação durante esta quinta-feira, 06, no auditório da Seed. Foram convocados seis professores de Geografia, oito de Língua portuguesa, 11 para Matemática, seis para Ciências Biológicas, dois para Artes, sete para Educação Física, sete para História, três para Língua Espanhola, um para Língua Inglesa, um para Sociologia e um para Química.

Os docentes vão atender escolas com a oferta do ensino remoto nos municípios de Alto Alegre, Amajari, Cantá, Caroebe, Caracaraí, Mucajaí, Normandia, Pacaraima e São João da Baliza e Boa Vista Zona Rural.

Segundo a Seed, as jornadas de trabalho dos professores são de 16 horas, 25 horas e 30 horas e os salários variam conforme cada jornada. O pagamento é de R$ 1.483,45 para jornada de 16 horas, R$ 2.317,90 para 25 horas e R$ 3.782,94 para jornada de trabalho de 30 horas.

CONVOCAÇÕES – Até o momento, nas três convocações, já foram contratados 784 professores, destes, 241 para atender escolas de Boa Vista. De acordo com o secretário adjunto da Educação Básica, Semaias Alexandre, a convocação e lotação dos professores ocorre conforme a necessidade apresentada pelas escolas.

“Estamos realizando essa convocação de acordo com a necessidade de cada município, buscando atender as demandas no Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano Ensino Médio e da EJA [Educação de Jovens e Adultos]”, destaca.

ENTENDA – Professores insatisfeitos com os processos seletivos da Seed denunciaram supostas irregularidades nas contratações, com aumento de turmas e jornadas de trabalho, destinação de profissionais para áreas não específicas e ausência de convocação de aprovados mesmo frente a necessidade das escolas.

As reclamações foram reunidas em um documento do qual a FolhaBV teve acesso, destinado para os órgãos de fiscalização, como o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Justiça.

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