Moradores de loteamento cobram conclusão de infraestrutura

O presidente da Comissão de Moradores do Loteamento Jardim Satélite, Gilson Celino de Souza procurou a Folha para cobrar da Agência de Desenvolvimento Econômico Sustentável Social Comunitário (Adessco) a continuidade da implementação da infraestrutura básica da região, localizada as margens da RR-205.

A diretoria executiva da Adessco afirmou que, de acordo com a certidão de aprovação de loteamento, encontra-se dentro do prazo, podendo este ser prorrogado pelo mesmo período.

De acordo com Souza, a Adessco tinha até o dia 30 de abril para regularizar o asfaltamento e a distribuição de energia no propenso bairro, como parte da primeira etapa de criação. O prazo final havia sido informado pela presidência da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Emhur) durante reunião com os moradores da região.

“Só que o prazo venceu e, quando vamos ao escritório da agência, não encontramos ninguém. Ligamos para o presidente e ele não atende. Então os moradores agora estão cobrando uma ação por parte da prefeitura para fazer com que a Adessco assuma sua responsabilidade”, destacou o representante do loteamento.

OUTRO LADO
– Por meio de nota, a diretoria executiva da Adessco afirmou que, de acordo com a certidão de aprovação de loteamento, encontra-se dentro do prazo, podendo este ser prorrogado pelo mesmo período.

A agência também assegurou que, por meio de consultoria, realizará a tramitação de solicitação da prorrogação supra, haja vista que, posteriormente a esta, estará realizando a providência do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto aos órgãos competentes, “ciente que o loteamento Jardim Satélite I está situado em área de interesse social e a Adessco é instituição de utilidade pública municipal e estadual, portanto, pode proceder neste rito”, como mesmo disse a instituição.

“Na oportunidade, cientificamos ainda que todas as etapas deste processo são informadas aos nossos sócios, os quais possuem sua habilitação junto à Adessco, instituição habilitadora. Ou seja, os sócios têm conhecimento na íntegra de todas as etapas do processo do projeto conforme estabelecido em contrato”, finalizou a responsável pelo loteamento Jardim Satélite.

PREFEITURA – A Prefeitura de Boa Vista, por meio da Emhur, informou que encaminhou o processo para a Secretaria Municipal de Obras, para que seja feito o orçamento do valor necessário da infraestrutura. Assim que a cotação retornar para a Emhur, será distribuída a ação judicial para que a empresa seja condenada a implantar a infraestrutura ou pagar o valor devido da obra.

*Colaborou Edilson Rodrigues, editor-chefe da Folha BV