Cotidiano

Mortes em investigação passam a constar no boletim epidemiológico

O mais recente dado aponta que 26 óbitos em investigação epidemiológica por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Uma informação que se refere a mortes em investigação, que passou a ser divulgada desde o dia 22 de maio no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), tem chamado a atenção por conta de um dado referente a mortes em investigação.

O mais recente dado aponta que 26 óbitos em investigação epidemiológica por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A FolhaBV entrou em contato com a Sesau para que explicasse como é o procedimento de investigação de mortes ocasionadas pela SRAG.

Em nota, a Sesau informou, por meio do Centro de Operações Especiais de Saúde Pública de Roraima (Coerr), que a investigação dos óbitos hipoteticamente causados pelo novo coronavírus é realizada pelo município de ocorrência, e que compete a este a inserção, a confirmação e a alteração da causa básica que levou ao óbito.

Ainda de acordo com a Sesau, após investigação epidemiológica feita pelo município, essa informação pode ser alterada na classificação final, em virtude da averiguação domiciliar e, principalmente, do resultado do exame laboratorial.

A nota esclarece ainda que, independentemente de onde o óbito ocorreu, se nas unidades de saúde ou em residência, é considerado em investigação aquele que não fez teste para detecção do vírus, ou fez e aguarda resultado. Acrescentando que a coleta do material biológico para realização do exame pode ser feita até cinco horas depois do óbito.

A Sesau acrescenta ainda que se por algum motivo não foi realizado exame, a Vigilância Epidemiológica, depois de realizar averiguação, pode confirmar ou não o vínculo epidemiológico.