Cotidiano

PIX por QR Code é o mais seguro para comerciantes

Método de pagamento é indicado para prevenir possíveis golpes em estabelecimentos

O empresário Luiz Freitas quase teve um prejuízo de R$ 485 depois que um cliente saiu de seu bar e restaurante ao apresentar um comprovante de transferência do valor via PIX. Posteriormente, o dono do estabelecimento descobriu que o pagamento não havia caído na conta corrente e concluiu que o documento tinha indícios de falsidade.

Foi com muita insistência que Freitas conseguiu obter o valor não pago pelo consumidor, que foi alvo da mesma reclamação em outras lojas, segundo o empresário. “Ele só veio pagar depois de duas semanas e com muita insistência nossa”, disse, explicando que chegou ao cliente após apurar suas informações.

Para evitar situações como essa, o método de pagamento por PIX mais indicado aos lojistas é o feito por código QR, segundo o Laércio Gentil, representante local da fintech Stone.


O representante local da fintech Stone, Laércio Gentil, recomenda lojistas a usarem transferências via Código QR (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

“É uma forma de transferência focada para o varejo, focada para a venda. Funciona da seguinte forma: Vamos supor que você fez essa mesma compra de uma pizzaria e usa a plataforma Pigz (de delivery). Nesse sistema, quando você faz o pedido da pizza, escolhe a forma de pagamento PIX. Ele vai gerar uma chave dinâmica que pode ser QR Code ou texto, vai copiá-la, copiar no aplicativo do banco, cola a chave, realiza o pagamento do PIX por aquela chave e a plataforma, automaticamente, se encarrega de confirmar que aquela transação foi realizada”, exemplificou.

“O restaurante, naquele momento, recebe o pedido já com a validação de pagamento da plataforma Pigz. Se o dinheiro não cair, ela nem cria o pedido. Isso já livra o lojista de total fraude”, acrescentou.

Segundo Gentil, o método de pagamento é acessível tanto para pessoas jurídicas como físicas. “O PIX pagamento tem uma taxa por transação. Geralmente, é bem mais barato que cartão de crédito ou débito. O custo-benefício é muito grande. Você faz 50 transações de PIX por mês – aí tem que estudar caso a caso -, mas se tiver um ou dois casos de fraude, isso já supera de forma gigantesca o custo que você teria com taxa”, destacou.

“É melhor pagar uma taxa bem barata, custo bem baixo de uma transação para ter 100% de segurança do que economizar um valor que não seja tao expressivo e se expor de ter transação fraudada”, alertou.