Cotidiano

Peixe é comercializado a R$ 7 o quilo no caminhão do peixe

Caminhão vai estar no bairro União, na Avenida Carlos Pereira de Melo, logo após o cruzamento com a Avenida São Sebastião

Para garantir a tradição do peixe na Semana Santa, a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) vem promovendo, desde quinta-feira (4), ações do Caminhão do Peixe, uma iniciativa que visa promover o fortalecimento da aquicultura no Estado, oferecendo à população pescado a preço acessível.

Nesta sexta-feira (5), o Caminhão vai estar no bairro União, na Avenida Carlos Pereira de Melo, logo após o cruzamento com a Avenida São Sebastião. O veículo estará no mesmo local até amanhã (6). Ele vai atender ao público das 7h às 17 horas.

Ao todo, serão disponibilizados 300 quilos de tambaqui, ao preço de R$ 7,00 o quilo.Nos próximos dias a Seapa vai divulgar o calendário do Caminhão do Peixe durante a Semana Santa, que entre 14 e 20 de abril vai funcionar um dia em cada local.

O pescado é do produtor rural Mário Maciel. Ele frisou que o apoio da Seapa para a comercialização é fundamental neste momento. “Até o final do mês de abril vamos sofrer com o período de estiagem. Nós que criamos peixe em tanques de piscicultura temos que correr contra o tempo para vender o que resta de pescado, antes que a água atinja um nível baixo, comprometendo a vida deles”, explicou.

COMO FUNCIONA – O Caminhão do Peixe atende o pequeno e médio produtor, que enfrenta dificuldades na comercialização. O piscicultor entra em contato com a Secretaria de Agricultura, faz um cadastro e recebe orientações de como deve ser recebido esse peixe.

“A qualidade do pescado deve ser mantida. Dependendo da espécie, existem diferentes formas de acondicionamento. Em seguida orientamos sobre como é feita a comercialização no Caminhão, os melhores pontos de venda na cidade para que ele possa vender a um preço bom pra ele e para o consumidor”, explicou o coordenador de piscicultura da Seapa, Marlon Maia.

Ele ressaltou que a comercialização é de inteira responsabilidade do produtor. “Nós auxiliamos na despesca, disponibilizamos o Caminhão, mas a venda é com o próprio produtor. Esse esquema só modifica na Semana Santa, pois devido ao aumento da demanda nesse período, é a Secretaria que fica responsável pela venda”, detalhou.