Cotidiano

Plataforma 'Corruptovírus' recebe denúncia referente a Roraima

As denúncias apresentadas no Corruptovírus, lançado em 28 de maio, são enviadas para o Ministério Público, para abertura de inquérito civil ou policial

A plataforma de denúncia lançada pelo Instituto Não Aceito Corrupção (INAC), Corruptovírus, que tem foco em casos vinculados a Covid-19, recebeu até agora 57 denúncias de desvio de recursos. Uma delas refere-se a Roraima.

As denúncias apresentadas no Corruptovírus, lançado em 28 de maio, são enviadas para o Ministério Público, para abertura de inquérito civil ou policial. Antes, porém, elas passam por uma triagem técnica interna.

De acordo com o procurador de Justiça do Estado de São Paulo e presidente do INAC, Roberto Livianu, a denúncia referente a Roraima, assim como todas as demais de outros estados chegaram através do site direcionado ao Corruptovírus.

“A denúncia de Roraima é referente à corrupção em geral e tem prioridade alta. O Corruptovírus é uma ferramenta que permite ao cidadão denunciar de forma anônima os casos de corrupção durante a pandemia. Já são 18 estados no Brasil que denunciaram e se conectaram com o Instituto de forma digital e anônima. Assim que recebemos a notificação, fazemos uma curadoria em parceria com o Ministério Público e encaminhamos aos órgãos competentes”, informou.

Roberto Livianu é procurador de Justiça do Estado de São Paulo e presidente do INAC (Foto: Divulgação)

INAC – É uma associação civil, nacional e apartidária, criada em 2015 focado no combate inteligente e estratégico da corrupção.

“Temos quatro objetivos e frentes de trabalho, que é pesquisa, política pública anticorrupção, educação e mobilização da sociedade. Por isso, em meio à pandemia, somado ao aumento da corrupção e falta de transparência criamos este espaço de denúncia, que é o Corruptovírus, para que o cidadão pudesse agir por meio de uma ouvidoria digital”, explicou Roberto Livianu.

COMO DENUNCIAR – Para fazer uma denúncia é só entrar no site (https://naoaceitocorrupcao.org.br/corruptovirus/) e relatar o fato que será encaminhado para o Ministério Público competente, e, dependendo da natureza do fato, para o MP especializado.