Cotidiano

Professores aderem à manifestação e cobram revisão salarial

A classe informou que o Governo do Estado não está dando a devida importância aos problemas relacionados à educação

Professores e demais profissionais da educação de Roraima fazem parte do grupo que aderiu ao ato de greve geral contra a Reforma Trabalhista e o corte de gastos das instituições federais do país nesta sexta-feira, 14. Entre os argumentos, foram apontados o não pagamento das progressões, 1/3 das férias e a revisão salarial de 4,5%. O ato marca o manifesto “Por Nenhum Direito a Menos”.

Segundo a professora Alzira Mesquita, quase mil professores estaduais estão sendo prejudicados sem reajuste salarial há mais de cinco anos. Para ela, a ausência do Governo em relação ao assunto demonstra falta de interesse junto à causa. “A gente precisa decretar essa greve para esclarecer esses problemas. Precisamos saber se vamos continuar sem aumento ou progressões”, informou.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter), Flávio Bezerra, informou que uma assembleia deve ser convocada ainda este mês para discutir os problemas da categoria e decidir um possível indicativo de greve. “Estamos em discussão com as pessoas que estão sendo ameaçadas de demissão para que tudo seja discutido. Antes de decidir qualquer coisa, precisamos nos reunir”, apontou.

A professora Rosiane Lima destacou ainda que, diferente do que é divulgado, profissionais da educação estão sem receber há meses, além da falta de merenda escolar nas entidades. “Não podemos deixar isso passar em branco. Sabemos que o Estado está arrecadando mais do que mostra”, finalizou.

A reportagem entrou em contato com o Governo, mas até o momento não obteve resposta.

Colaborou a repórter Vanessa Fernandes.