Cotidiano

Profissionais de enfermagem são contra retirada de gratificações

Na manhã desta segunda-feira, (25), servidores de enfermagem realizaram manifestação em frente ao HGR

Profissionais de enfermagem do estado realizaram na manhã desta segunda-feira (25), uma manifestação em frente ao HGR (Hospital Geral de Roraima). 

Durante o protesto, os manifestantes reivindicaram o ajuste do acordo proposto pelo Governo de Roraima, que pretende retirar gratificações e parcelamentos de salários, conforme prevê o novo PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações).

Em entrevista à Folha BV, o técnico de enfermagem Rosivan Guimarães, o Sindicato dos Profissionais em Enfermagem de Roraima (Sindiprer) fez um pedido de reunião com o governador Antônio Denarium, cuja data limite é hoje.

Ele afirmou que, caso a reunião não aconteça e as exigências não sejam atendidas, haverá a paralisação dos enfermeiros e técnicos de enfermagem.

“Se o governador não nos atender, não iremos descartar o que a lei nos permite e vamos em busca dos nossos direitos”, relatou.


O QUE O GOVERNO DIZ

Em nota, a Sesau (Secretaria de Saúde) informou que está em tratativas com os representantes das classes sindicais, incluindo o Sindprer (Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado de Roraima).

Estão sendo realizadas reuniões de alinhamento para a construção do PCCR,  dessa forma os profissionais estão sendo ouvidos e tendo a oportunidade de participar do processo de elaboração, já que seus líderes sindicais têm marcado presença nos momentos de diálogo com a gestão.

Durante reuniões realizadas este mês, a gestão apresentou as propostas que estão sendo analisadas com cautela e atenção, pelo Governo do Estado, que tem interesse de contribuir para a construção de um PCCR justo, tendo em vista a valorização dos direitos trabalhistas de todos que colaboram com a saúde roraimense, porém respeitando os limites orçamentários da Administração Pública.

Por fim, a Sesau reitera que continua à disposição para manter o diálogo e a negociação, até que o PCCR esteja pronto, atendendo ambos os lados.

Por Camilla Salustiano