Cotidiano

Profissionais de saúde discutem mortalidade materna

28 de maio é considerado o Dia Nacional de Redução da Maternidade Materna

No Brasil, o Dia Nacional de Redução da Maternidade Materna é lembrado nesta terça-feira, 28 de maio, com intuito de buscar soluções junto aos profissionais e órgãos de saúde para reduzir o quadro, considerado preocupante nacionalmente. Em Roraima, uma Reunião Ampliada foi realizada no Ministério da Saúde Núcleo Estadual Roraima com profissionais locais.

No Estado, somente neste ano, ocorreram seis casos de mulheres que morreram após o parto. Ano passado foram dez, enquanto em 2017 e 2016 foram seis em cada ano e em 2015 ocorreram oito, totalizando 36 óbitos nos últimos quatro anos.

O médico ginecologista e presidente do Comitê Estadual  de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal,  Lúcio Távora, afirmou que os dados são alarmantes e por isso a importância de realizar a reunião ampliada com profissionais e órgãos de saúde.

“Nosso objetivo é discutir técnicos e discutir ações que possam diminuir esse quadro no Estado. Temos que indentificar o que causam as mortes e fazer políticas públicas para melhorar a qualidade do atendimento às gestantes”, ressaltou.

Cíntia Brasil, superintendente da Atenção Básica da Saúde Municipal, foi uma das palestrantes do evento. Aos participantes, ela explicou o papel da saúde municipal nos cuidados com as gestantes e como faz esse trabalho em conjunto com a Saúde Estadual.

“Atuamos com os primeiros atendidos às mulheres grávidas e todo esse desenvolvimento é feito com consultas de pré-natal e acolhimento para posteriormente ser encaminhada para a Maternidade para o parto”, disse.

OBJETIVO MUNDIAL – A melhoria da saúde materna é a quinta meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, compromisso assumido pela saúde municipal, estadual, nacional e mundial para que reduza a mortalidade por causas evitáveis e previsíveis.

Por causa disso, o dia 28 de maio foi definido como o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, por meio da Portaria do Ministério da Saúde n° 663/94.

A ideia é que gestores, profissionais de saúde, instituições de ensino, órgãos de fiscalização e a sociedade civil se reúnam para debater a temática e encontrar soluções definitivas.