Cotidiano

Roraima sobe para segunda colocação no ranking da transparência

O Índice da Transparência da COVID-19 nos estados e União leva em conta três dimensões e 26 critérios: conteúdo, granularidade e formato

Os investimentos em tecnologia e na saúde relacionados ao combate do Coronavírus (COVID-19) tirou o Estado da antepenúltima colocação no ranking nacional para o segundo lugar entre os estados brasileiros.

A pesquisa foi feita pela ONG Open Knowledge Brasil e está disponível no site transparenciacovid19.ok.org.br.

Divulgado no dia 07 de outubro, o ranking destacou Roraima como estado que teve maior avanço, com 31 pontos a mais, saindo de 64 pontos para 95. E passou a dividir o segundo lugar com o estado de Minas Gerais.

Segundo o estudo, “Roraima implementou diversas melhorias no período, sobretudo em seu painel de visualização, e passou a divulgar base de microdados detalhada”.

Na saúde, o Governo de Roraima adquiriu mais insumos para o tratamento de pacientes com COVID-19, além da abertura de novos leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) na Capital e interior, como também a contratação de médicos e início das atividades do Hospital de Campanha, que desafogou o HGR (Hospital Geral de Roraima).

 Nessa nova atualização, Roraima ficou na frente da Paraíba (com 62 pontos), Santa Catarina (com 85 pontos), Tocantins (com 74 pontos) e Alagoas (com 88 pontos).

 “O nosso trabalho é focado na transparência. Quando ficamos em antepenúltimo lugar no ranking nacional foi porque estávamos desenvolvendo as ferramentas tecnológicas para dar mais clareza aos dados e torná-los públicos. Agora vamos avançar cada vez mais”, enfatizou o governador Antonio Denarium.

 Metodologia

 O Índice da Transparência da COVID-19 nos estados e União leva em conta três dimensões e 26 critérios: conteúdo, granularidade e formato.

 No item “conteúdo” são considerados idade, sexo, raça/cor e hospitalização dos pacientes confirmados, além de dados sobre a infraestrutura de saúde, como ocupação de leitos, testes disponíveis e aplicados.

 Em “granularidade”, o estudo avalia se os casos estão disponíveis de forma individual e anonimizada; além do grau de detalhamento sobre a localização (por município ou bairro, por exemplo).

 E no “formato”, consideram-se pontos positivos a publicação de painéis analíticos, planilhas em formato editável e navegação simples.