Cotidiano

Roraima tem a menor população idosa do país

Estudo aponta que estado tem apenas 50 mil pessoas com 60 anos ou mais, com 56% apresentando alguma comorbidade

Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que Roraima tem o menor número de população idosa do país. A informação é que o estado tem apenas 50 mil pessoas com 60 anos ou mais.

Segundo a pesquisa realizada com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em seguida de Roraima estão Amapá (83 mil) e Acre (103 mil) com os estados com a menor quantidade de idosos.  Nessas regiões, mais de 85% dos idosos moram com outros familiares e 54% (Amapá), 56% (Roraima) e 64% (Acre) apresentam alguma comorbidade.

Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são as regiões que mais concentram essa população. Juntos, eles abrigam quase metade de toda a população idosa no país (45,8%). São 17,3 milhões de idosos somente nos três estados. 

O levantamento também indicou perfil de idosos muito parecidos nessas regiões: em média, 18% dessa população nesses estados trabalham, e entre 72% e 76% contribuem com 50% ou mais na renda domiciliar. Além disso, 22% deles receberam o auxílio emergencial e 2,2% (SP), 2,5% (RJ) e 1,2% (MG) pegaram covid-19.  Com relação à comorbidade, o percentual é parecido com Roraima sendo Rio de Janeiro (55%), São Paulo (58%) e Minas Gerais (61%).

PLANO DE SAÚDE – A discrepância entre os estados com mais e menos idosos no Brasil, é a adesão ao plano de saúde. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais têm mais pessoas com 60 anos ou mais que possuem essa adesão — 43%, 39% e 33%, respectivamente.

Nas regiões com menor número de idosos, as proporções são bem menores: Roraima com 8%, Amapá com 8% e Acre com 10%.

PESQUISA – O estudo apontou que quase um quinto da população brasileira é composta por pessoas com 60 anos ou mais. Realizado com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa também identifica o perfil dos idosos no país, indicando quantos ainda trabalham e o percentual daqueles que contribuem com 50% ou mais da renda do domicílio. O diferencial deste ano foi o indicativo que mostra a porcentagem dessa população que testou positivo para covid-19.

Fonte: Correio Braziliense