Cotidiano

Sedativos estão escassos no mercado mundial, alega Sesau

Informação ocorre após denúncia de que paciente teria falecido por falta de medicação

Em resposta às alegações de que uma paciente teria falecido por falta de sedativo em Roraima, a Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica (CGAF) da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informou que há escassez no mercado mundial da medicação empregada para sedação de pacientes, em razão da pandemia causada pelo coronavírus.

A Sesau informou que tratativas estão sendo realizadas de forma conjunta pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasemes), Ministério da Saúde (MS) e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

“Diante dessa realidade, esclarece que o MS realizará a compra centralizada desses itens, para atender à demanda de todas as secretarias estaduais de saúde”, informou.

Comunica que a Sesau já realizou o levantamento da necessidade, seguindo os critérios de população, número de leitos e definição dos medicamentos. Na quinta-feira, dia 2 de julho, finalizou a etapa de habilitação no Sistema de Compras do Governo Federal (ComprasNet).

“Os dados serão reunidos com as informações das demais Secretarias de Saúde e consolidados pelo CONASS, para posterior repasse ao MS, para realização do pregão eletrônico pelo governo federal. A expectativa é que a compra centralizada seja finalizada o mais breve possível, a fim de que o Ministério da Saúde repasse para os Estados os medicamentos”, frisou.

A CGAF reitera que, para mais esclarecimentos, os pacientes podem entrar em contato com o setor de Farmácia na CGAF, pelo número 98406-1026.

Sobre os óbitos causados pela COVID-19, o Hospital Geral de Roraima informa que vários fatores são determinantes, pois o vírus origina problemas diversos nas pessoas contaminadas, entre os quais, insuficiência respiratória e lesão renal. Além disso, o quadro pode ser agravado se a pessoa for portadora de doenças crônicas.

“Ressalta que há na unidade uma comissão de Levantamento de Verificação de Óbito, que realiza análise dos casos, com base nos prontuários de atendimento médico, e está à disposição para fazer esclarecimentos aos familiares”, finalizou a nota.

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