Cotidiano

Sem EPIs, reconhecimento de corpo está inviabilizado no IML

De acordo com irmã de homem que veio à óbito na manhã deste sábado (23), a falta de itens como máscara e luva impossibilitou o procedimento

As reclamações relacionadas a falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI) chegaram ao Instituto Médico Legal (IML). Isso porque a família de um homem, que veio a óbito na manhã deste sábado (23) na Capital, denunciou a Folha que teve dificuldades para liberar o corpo da vítima na unidade, justamente por conta da ausência desses itens.

Irmã da vítima, a empresária Shirley Dias, de 40 anos, relatou que os profissionais da papiloscopia não tinham equipamentos como máscaras e luvas, o que impossibilitou a realização do processo de reconhecimento do cadáver. “Eles ligaram para o diretor para falar que estavam sem EPI, mas o diretor disse que não poderia fazer nada”, acrescentou Shirley.

“A nossa família só conseguiu liberar o corpo dele porque o médico fez um termo de compromisso, só que não fizeram o reconhecimento. Se não fosse isso, o meu irmão teria ficado lá até agora”, declarou a irmã do homem que veio à óbito.

Confira na íntegra resposta da Polícia Civil de Roraima (PCRR) sobre a denúncia:

A PCRR (Polícia Civil de Roraima) confirma que há dificuldades de adquirir EPI (Equipamentos de Proteção Individual), em razão do período de enfrentamento da pandemia causada pelo Coronavírus (COVID-19), devido a grande demanda mundial para fabricação.

Ressalta ainda que o Governo do Estado adquiriu novo carregamento de EPI’s, que somam 45 toneladas, o que suprirá a demanda dos servidores que atuam na linha de frente com o Coronavírus, especialmente os que atuam nos Institutos Periciais, tais como IML (Instituto Médico Legal), Instituto de Criminalista e Instituto de Identificação Odílio Cruz.

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