Cotidiano

Semana visa a conscientizar os futuros eleitores sobre voto

Iniciativa é voltada aos jovens de 16 e 17 anos, para os quais o voto é facultativo

De 16 a 20 de março, a Justiça Eleitoral realiza em todo o país a Semana do Jovem Eleitor, que visa a conscientizar os futuros eleitores sobre a importância do voto. As ações, coordenadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE’s) dos 26 estados, são voltadas para os jovens que deverão votar pela primeira vez nas Eleições Municipais de 2020.

Conforme prevê o artigo 14 da Constituição Federal, o voto para os eleitores nessa faixa etária é facultativo. Assim, ainda que tenham o título de eleitor, esses jovens não são obrigados a votar, nem sofrerão sanção caso não compareçam à votação. Apesar disso, a ideia da Semana do Jovem Eleitor é incentivar os cidadãos de 16 e 17 anos a participarem ativamente da escolha de seus representantes políticos.

Em Roraima, os cartórios eleitorais funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h. “Estamos aguardando os novos eleitores que quiserem ajudar a eleger os seus representantes políticos nas próximas eleições. Como destaca a campanha do TSE: #SeuVotoTemPoder. Durante essa semana queremos receber esses jovens, exatamente para que eles não precisem enfrentar as longas filas”, alerta Sílvio Fernando, analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima e chefe de Cartório da 3ª ZE.

Fechamento do cadastro

Com a Semana do Jovem Eleitor, a Justiça Eleitoral espera diminuir o fluxo de atendimento na última semana antes do fechamento do Cadastro Eleitoral, que ocorrerá no dia 6 de maio.

Sendo assim, todos os cidadãos que ainda não têm título de eleitor e aqueles que precisam regularizar a situação devem comparecer a um cartório eleitoral até o dia 6 de maio de 2020. A medida é necessária para que essas pessoas possam votar normalmente nas próximas eleições municipais, marcadas para o dia 4 de outubro deste ano.

A estagiária de Direito,  Geovana Gomes  conta que tirou seu título de eleitor aos 16 anos e incentiva jovens como ela a fazerem o mesmo. “Tirar o título antes da obrigatoriedade foi uma maneira que encontrei de dar os primeiros passos na nossa democracia, e como cidadã, elegendo conscientemente nossos representantes”.

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