Economia

Roraima registra a maior alta de desocupação dos últimos 8 anos

É a sexta maior entre todas as unidades da Federação.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em Roraima, a taxa de desocupação, no 3° trimestre de 2020, foi de 18,5%, a mais alta da série histórica iniciada em 2012.

Um crescimento de 2,2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre de abril a junho deste ano (13,3%) e 3,5 p.p. frente ao terceiro trimestre de 2019 (15%).

É a sexta maior taxa de desocupação entre todas as unidades da Federação. Esta taxa cresceu em 10 estados. As demais 17 mantiveram estabilidade.

Em Roraima, a taxa de desocupação foi de 45,7% no grupo etário de 14 a 17 anos e de 35,4%, no grupo de 18 a 24 anos de idade. A menor taxa foi registrada no grupo de mais de 60 anos (5,9%).

No 3° trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho aqui (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 38,3%.

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no Estado foi de 66,3% dos empregados do setor privado. E o percentual da população ocupada em Roraima de trabalhadores por conta própria foi de 29,1%.

O rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas ocupadas com rendimento de trabalho foi estimado em R$ 2.489. Esse resultado ficou estável em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.529) e aumentou em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.441).

Em Roraima, a taxa de informalidade no 3° trimestre de 2020 ficou em 46,1% da população ocupada. Entre as unidades da Federação, as maiores taxas foram observadas no Pará (60,9%), Maranhão (58,8%) e Amazonas (56,4%), e as menores em Santa Catarina (26,9%), Distrito Federal (28,6%) e São Paulo (29,1%).

Fonte: Unidade Estadual do IBGE em Roraima