Cotidiano

Agricultores de cinco municípios de RR recebem títulos definitivos

Serão entregues 84 títulos definitivos e 209 Contratos de Concessão de Uso (CCU), que são uma espécie de título provisório

Quase 300 assentados da reforma agrária dos municípios de Caracaraí, Rorainópolis, São Luiz, São João da Baliza e Caroebe recebem os documentos da terra nesta sexta-feira, 20, e no sábado, 21.

Serão entregues 84 títulos definitivos e 209 Contratos de Concessão de Uso (CCU), que são uma espécie de título provisório.

De acordo com o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Roraima, Antônio Adessom Gomes dos Santos, as equipes da autarquia federal estão em campo desde segunda-feira, 23, coletando as assinaturas nos documentos dos assentados que serão beneficiados e também em contratos de crédito.

Conforme ele, serão realizadas duas cerimônias de entrega, para facilitar o deslocamento dos agricultores. A primeira será em Rorainópolis, nesta sexta-feira, na Escola Estadual Padre Eugênio Possamai, às 15h. Nessa localidade, serão contemplados produtores dos assentamentos Rio Dias, Itã, Cupiúba, Novo Paraíso, Anauá, Equador, Ladeirão e RR-170. 

Já no sábado, serão entregues mais títulos para beneficiários dos assentamentos Jatapu, Integração, Bom Sucesso, Serra Dourada, Serra Talhada, Trairi e São Luizão. O evento será realizado às 10h, na sede da Secretaria Municipal de Educação de São João da Baliza.

“Em outubro, entregamos 293 documentos da terra e agora mais 293 para atender nossa clientela do Sul do Estado. Esses títulos e CCUs são muito importantes, pois o agricultor pode oferecer em garantia para obter financiamento bancário com o objetivo de melhorar a produção e a geração de emprego e renda no campo”, destacou o superintendente.

Antônio Adesson observou ainda que esses títulos são gratuitos, ou seja, o assentado não precisa pagar pela terra. “Ao receber o título, o produtor precisa fazer o registro em cartório e cumprir as cláusulas resolutivas, dentre elas, o cumprimento da função social da terra, que significa residir e explorar a parcela, além de cumprir com a legislação ambiental”, orientou.