Cotidiano

Caracaraí vai investir R$ 1,7 milhão por causa das cheias no Município

Maior investimento será para contratar uma empresa com o intuito de fornecer cestas básicas para famílias carentes da cidade

A Prefeitura de Caracaraí vai investir R$ 1.707.357,10 para enfrentar a situação de emergência por causa das cheias no Município. Os extratos dos termos de contrato, firmados com empresas da cidade do Sul de Roraima e válidos por três meses, foram publicados no Diário Oficial desta terça-feira (26).

Conforme a publicação, o maior investimento será de R$ 1.079.100,00 para contratar uma empresa, cuja principal atividade é a construção de edifícios e tem entre as secundárias o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios. O empreendimento fornecerá cestas básicas para atender as famílias carentes da cidade.

O Poder Executivo municipal ainda contratou, por R$ 406.257,10, um posto de combustível para fornecer combustíveis e lubrificantes para atender a Prefeitura durante a emergência. O valor foi dividido em dois lotes, sendo R$ 383.750,00 o primeiro e R$ 22.507,10 o segundo.

Por fim, uma empresa cuja principal atividade é o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, e tem entre as secundárias o transporte aquaviário para passeios turísticos, foi contratada por R$ 222 mil para alugar, à Prefeitura, embarcações com o intuito de transportar passageiros e materiais durante o período de calamidade.

Com Caracaraí, oito dos 12 municípios que decretaram situação de emergência por causa do intenso período chuvoso publicaram no Diário Oficial o que devem investir para amenizar a calamidade.

Conforme adiantou a Folha, Bonfim recebeu R$ 6,4 milhõesCantá, R$ 6 milhõesNormandia, R$ 5 milhõesCaroebe, cerca de R$ 4 milhõesSão João da Baliza, R$ 4 milhões, Iracema, R$ 3,7 milhões, e Uiramutã, quase R$ 3 milhões.

Em Uiramutã, a compra de cinco mil cestas básicas foi suspensa após pedido do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RR), que acusou o Município de não responder os questionamentos sobre a aquisição.

Na Justiça, a sanção da emergência pelo Estado virou alvo de uma ação popular movida para anular o repasse governamental, com a justificativa de que seria um ato eleitoreiro.