Cotidiano

Moradora denuncia falta de assistência emergencial em hospital

Usuários se depararam com portas fechadas com cadeiras e ausência de atendentes na recepção da unidade

*MATÉRIA ATUALIZADA ÀS 15h52

Portas trancadas com cadeiras. Essa é a cena encontrada nos últimos dias por quem busca atendimento médico no Hospital Regional Sul Ottomar Pinto, em Rorainópolis. Nem mesmo casos emergenciais estariam sendo atendidos de imediato, segundo informações enviadas a FolhaWeb nesta sexta-feira, dia 26.

Uma dona de casa entrou em contato com a reportagem informando procurou a unidade na madrugada de ontem, 25, após a filha apresentar um quadro de febre alta. Além de encontrar a entrada da unidade fechada, a mulher não encontrou ninguém no local para fazer a coleta de informações para a ficha de entrada.

“A porta estava fechada quando chegamos e quando chegamos na emergência, me orientaram procurar a recepção para fazer a ficha, só que não tinha ninguém por lá. Estavam dormindo”, relatou.

Ainda segundo ela, problemas como esse, da porta estar trancada, têm sido cada vez mais constantes na unidade. Ela espera que as autoridades tomem uma atitude sobre a questão.

“Conhecidos meus que precisaram de algum serviço já me falaram que buscaram uma resposta com a direção e nada é feito. Eu reclamo porque não é justo ser uma cidadã que paga seus impostos em dia e ver a situação lamentável daquele hospital”, completou.

Sobre a denúncia, a FolhaWeb entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), que explicou, em nota, que em razão da utilização do hall de entrada da unidade como acampamento noturno por alguns venezuelanos, andarilhos e foragidos, a direção geral do Hospital Regional Sul Ottomar de Sousa Pinto foi obrigada a transferir os atendimentos para a entrada de emergência após às 00h.

“Todos os atendimentos transcorrem normalmente e informamos ainda que na porta principal e recepção possuem cartazes informando e direcionando o paciente quanto à mudança do atendimento para entrada de emergência”, completou,.

A Sesau encerra esclarecendo que em nenhum momento o Hospital deixou a população desassistida de atendimento.