Onda de violência causada por indígenas preocupa moradores

Nos últimos dias, os moradores do município de Caracaraí têm enfrentado transtornos devido ao grande número de ocorrências envolvendo indígenas da etnia Yanomami na cidade.

Segundo informações de moradores da cidade, no último fim de semana, carros foram depredados por indígenas, assim como estabelecimentos comerciais teriam sido saqueados.

A FolhaBV recebeu informações que na madrugada do último sábado, 1º, índios empunhando flechas, pedras e terçados, depredaram uma viatura da Guarda Municipal e enfrentaram a polícia militar lançando flechas nos policiais e guardas, que precisaram revidar as agressões.

Um dos veículos depredados na cidade (Foto: Divulgação)

A reportagem procurou a prefeita do município, Socorro Guerra, que informou que a situação na cidade é gravíssima, e que já informou sobre os ocorridos à Fundação Nacional do Índio (Funai).

“Nós já enviamos mais de 10 ofícios à Funai, mas parece que eles fecharam os olhos para os indígenas. Agora vou buscar o Ministério Público Federal (MPF) para que alguma providência seja tomada. Está insustentável, as pessoas estão em pânico”, relatou.

A prefeita diz temer que os moradores da cidade se revoltem e passem a fazer justiça com as próprias mãos.

“Eles entram nos comércios e furtam bebidas alcoólicas, apontam flechas para as pessoas, depredam veículos, e a população pode se revoltar, e não queremos isso. Já tentamos de todas as formas resolver, mas é muito complicado. A Funai precisa tomar alguma providência”, acrescentou.

ORIENTAÇÃO – Passou a circular em redes sociais, um documento constando orientações aos moradores e comerciantes de Caracaraí.

O documento que não tem identificação de nenhum órgão ou instituição pede que os comerciantes evitem comprar os produtos indígenas e/ou realizar a troca das vassouras de piaçava por bebida alcoólica.

Informando que essa prática tem trazido grandes transtornos para os órgãos de segurança como a Guarda Municipal e à Polícia Militar.

OUTRO LADO – A FolhaBV entrou em contato com a Funai e aguarda retorno.