Cotidiano

Parque do Viruá oferece novos atrativos aos visitantes

As florestas funcionam como refúgio para inúmeras espécies de fauna e flora

Localizado no município de Caracaraí, em Roraima, o Parque Nacional do Viruá conta agora com novos atrativos para os visitantes. A equipe da unidade de conservação construiu uma passarela favorecendo os usuários com dificuldade de locomoção e ainda uma área de camping. As florestas da Serra do Viruá funcionam como refúgio para inúmeras espécies de fauna e flora, além da beleza cênica e da abundância de espécies aquáticas do rio Anauá.

A Passarela da Samaúma ajudará na acessibilidade de pessoas com redução de locomoção. Com isso, favorecerá o visitante a ter mais contato com a natureza e conhecer de perto a árvore símbolo da floresta, a samaúma. A extensão total da passarela é de 230 metros, e foi construída com madeiras apreendidas pelo Ibama e Polícia Rodoviária Federal, doadas ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A passarela contou com a mão de obra de pessoas da comunidade do entorno, gerando renda.

Agora, os visitantes interessados em passar mais tempo em meio à natureza, podem acampar na Área de Camping do Parque. Foram instalados cinco tablados de madeira onde o visitante poderá optar por montar sua barraca para o pernoite. Um dos tablados está reservado para portadores de necessidades especiais. A área de camping completa possui três banheiros (masculino, feminino e cadeirante) e dois quiosques para lazer e refeições.

A equipe do Parque já prepara as próximas estruturas que serão oferecidas aos visitantes até dezembro: o Mirante da Serra do Viruá e a trilha de Mountain Bike.

Passarela da Samaúma                                                                                                                           (Foto: Antonio Lisboa)

A passarela da Samaúma foi instalada para permitir a visitação de uma floresta alagável por pessoas com necessidades especiais e dificuldades de locomoção, assegurando conforto e proteção aos visitantes.

No percurso é possível ter contato com árvores de grande porte, incluindo o amarelão (Fabaceae) e a belíssima Samaúma (Malvaceae), pica-paus, primatas, esquilos e até mesmo peixes de igarapés nas épocas úmidas.

A passarela é fruto do projeto de capacitação apoiado pelo Programa ARPA – Subcomponente 2.3 “Integração com as comunidades”, que reuniu carpinteiros locais, arquitetos, comunitários e gestores, na primeira experiência de construção de estruturas facilitadoras com o uso de materiais locais para o ecoturismo na UC. Contou com a utilização de madeiras apreendidas doadas pelo IBAMA-RR, em parceria com a PRF-RR.

Extensão: 230 metros

Tempo de caminhada: 15 minutos

Grau de dificuldade: fácil, acessível a pessoas com necessidades especiais ou com dificuldade de locomoção

*Com informações Comunicação ICMBio