Cotidiano

CPI da Saúde pede suspensão de contrato de alimentação

Relatório apresentado pelo deputado Jorge Everton (MDB) constatou indícios de irregularidades

Um relatório elaborado pelo deputado Jorge Everton (MDB) para a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde, da Assembleia Legislativa de Roraima, apontou indícios de irregularidades no contrato com a empresa responsável pela alimentação das unidades hospitalares de Roraima. 

Diante das informações apresentadas, o relator pediu a suspensão do contrato, pedido acatado pelos demais membros em votação realizada nesta quarta-feira (18). Cinco parlamentares foram favoráveis ao relatório. 

A deputada Lenir Rodrigues (Cidadania) se absteve ao justificar que, com a suspensão imediata do contrato, os pacientes poderiam ser prejudicados por não haver tempo hábil para contratação de nova empresa. O deputado Renato Silva (Republicanos) foi favorável ao relatório, porém ressaltou que deve ser estipulado um prazo para nova contratação. 

O presidente da CPI, deputado Coronel Chagas (PRTB), informou que a Sesau será notificada até está quinta-feira (19). “O relatório está bastante substanciado, um compromisso do relator, que traz demonstrações claras que precisamos melhorar nesse aspecto. Aprovando o relatório, foi determinada a suspensão imediata e que a secretaria tome as providências para substituição que atenda às necessidades”, disse.

De acordo com o relator da comissão, deputado Jorge Everton, os próximos passos serão as intimações dos responsáveis pela empresa. “Iremos intimar gestores, fiscais e vamos começar a parte de interrogatório, donos da empresa, sócio da empresa”, destacou. Para ele, este relatório parcial é uma oportunidade dada à atual gestão de propor melhorias para a população do Estado.

Indícios de irregularidades

O balanço, com sete páginas, foi lido aos demais membros da comissão. O contrato de pouco mais de R$ 23,9 milhões, formalizado em dezembro de 2016, já havia sido alvo de questionamentos por parte de outros órgãos fiscalizadores em relação ao quantitativo de alimentação fornecida, espaço utilizado para elaboração da comida e ausência de alvará sanitários. 

*Com informações SupCom Ale/RR

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