Política

Câmara aprova requerimento para investigar agressão cometida por vereador

A ação foi solicitada após divulgação de informações a respeito de suposta agressão física cometida pelo parlamentar contra assessora de seu gabinete

Em sessão ordinária desta terça-feira, 14, a Câmara Municipal de Boa Vista (CMBV) aprovou requerimento que pede uma investigação contra o vereador Júlio César Medeiros (Podemos) por quebra decoro parlamentar em virtude de agressão física e ameaça contra uma assessora parlamentar de seu gabinete.

“A violência contra a mulher é um tema nacional e que deve ser combatido com veemência. Algumas vezes, dentro dessa Casa, fizemos movimentos a respeito do combate a essa situação e esse requerimento é simplesmente um pedido de esclarecimento, a chance das partes oficialmente se pronunciarem, dentro do contexto do Poder Legislativo, a respeito das acusações”, afirmou o vereador Renato Queiroz (MDB).

Na quarta-feira da semana passada, 8, a servidora denunciou formalmente o vereador por crimes de agressão, lesão corporal, injuria e difamação. A violência, segundo ela, ocorreu na casa do parlamentar, no bairro Caçari. 

Além de Queiroz, o documento foi assinado pelos vereadores Eduardo Jorge (PSC), Linoberg Almeida (REDE), Magnólia Rocha (PRB), Manoel Neves (PRB), Mirian Reis (PHS), Nilvan Santos (PSC), Tayla Peres (PRTB), Wesley Thomé (PC do B) e Zélio Mota (PSD).

“Não queremos personalizar, a mim pessoalmente pouco importa se é um vereador ou qualquer outro cargo, é uma acusação de violência contra a mulher que precisa ser apurado e nós como membros dessa Casa não podemos nos omitir dessa responsabilidade e temos que apoiar qualquer tipo de iniciativa nesse sentido, porque somente com ações concretas que é possível combater esse tipo de crime”, justificou Renato Queiroz.

Sobre um possível pedido de afastamento, o vereador emedebista ressaltou ser precipitado qualquer tipo de conclusão, mas que a comissão estaria atenta para apurar todos os fatos.

“Isso será um ponto que deverá ser discutido pela Comissão de Ética após a apuração dos fatos. Então é cedo para dizer, não arriscaria nenhum tipo de diagnóstico a esse respeito, mas o que nós queremos é que os fatos serão apurados com responsabilidade, veemência, transparência e que as respostas vão ser dadas a sociedade”, concluiu.   

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