Cotidiano

Campanha visa estimular diagnóstico de alterações em cães e gatos

Que outubro é conhecido como o mês da conscientização para o diagnóstico precoce do câncer de mama, isso todo muito já sabe. Entretanto, você também sabia que as neoplasias mamárias também são responsáveis por afetar a vida de 50% da população canina e felina?

Pensando nisso, alunos do curso de medicina veterinária da Universidade Federal de Roraima (UFRR) promovem até esta quinta-feira, 11, as ações do Outubro Rosa PET. A iniciativa tem como finalidade de promover a saúde por meio do diagnóstico precoce de alterações mamárias em cães e gatos.

“As alterações de mama afetam muito os animais de pequeno porte, especialmente os cães. Então, é muito importante os donos de Pets façam a avaliação, afaguem seus animais para a detecção de nódulos de maneira precoce, antes que eles afetem outras mamas.  Quanto mais cedo for detectado, menores são as chances de uma metástase”, destaca a professora do curso, Vanessa Silva.

Ao todo, a ação conta com a atuação de acadêmicos do curso. Eles foram divididos nas cinco clínicas participantes da campanha, sendo elas a Vet Company, Hpet Hospital Veterinário, Arca de Noé Pet Care, Emporium Animal e Clínica Dr. Kléber.

“As Características comuns da neoplasia são: O aumento das mamas; e a presença de nódulos, podendo alguns deles ser isolados ou vários em uma mesma região. Em relação à prevenção, a castração é um ponto fundamental na prevenção do desenvolvimento dessas neoplasias, e quanto mais cedo à realização do procedimento, menor a possibilidade deles desenvolver essas neoplasias”, destaca o médico veterinário Alessandro Carvalho.

Vale destacar ainda que a ação não se trata de consulta gratuita, mas apenas da avaliação mamária nos animais por meio dos alunos do curso. Caso o animal precise passar por consulta, esse serviço será encaminhado ao veterinário.

Aluno do sexto semestre, João Climaco ressaltou a importância da participação dos acadêmicos na ação. “Ingressei no curso por ser apaixonado por animais e a relação dos Pets com as pessoas mudou bastante de uns tempos para cá. Hoje, um cão ou gato é como se fosse um ente querido, alguém merece cuidados e esse tipo de ação serve como uma forma de interação entre o trabalho acadêmico com a prática profissional”, salientou.

Dona dos pequenos Guri, de seis meses, e Gauchinha, de 5 anos e meio,  Marilene Oliveira, de 38 anos, também concorda que a prevenção precoce é fundamental para a vida da população de cães e gatos. “É importante porque a gente cria um apego enorme por eles. É como se fossem pessoas da nossa família”, concluiu.

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