Saúde e Bem-estar

Conheça dificuldades que mães enfrentam na amamentação

De acordo com a pediatra Ana Carolina Brito, amamentar é uma experiência nova, e a cada filho a amamentação renova

A gravidez é um evento importante na vida das mulheres que, quando desejada, traz consigo muitas expectativas para a futura mãe sobre como será. Porém, algumas vezes, tais expectativas não são vivenciadas devido a determinados fatores, como, por exemplo, aqueles relacionados à saúde da mãe ou do bebê, sendo a impossibilidade de amamentar um deles.

De acordo com a pediatra Ana Carolina Brito, amamentar é uma experiência nova, e a cada filho a amamentação renova. 

Segundo a médica, a amamentação é recomendada pela Organização Mundial da Saúde como um ato que previne a mortalidade infantil pelo simples fato de prevenir as principais doenças que são as diarréias e as pneumonias.

“Porém muitas mães acham que é um ato instintivo, que o bebê vai nascer e ele vai se aproximar do seio e conseguirá sugar facilmente. É importante é que essa mãe estude a amamentação antes de ter o bebê nos braços para que entenda que algumas mulheres terão mais dificuldade para amamentar e que alguns bebês não nasceram sabendo sugar” explica.

A médica explica que para amamentar existe a forma correta e a posição correta (Foto Divulgação)

A médica explica que para amamentar existe a forma correta e a posição correta. “Caso não seja seguido algumas instruções, a amamentação não consegue fluir de maneira satisfatória e o bebê não consegue ter a quantidade de leite que precisa e por isso vai chorar bastante, deixando a mãe angustiada. Fora isso, essa tensão pode machucar o mamilo, e uma mãe com mamilo machucado sente muita dor e muitas vezes ela interrompe essa amamentação” explica. Com o conhecimento e estudo sobre amamentação, o ato flui mais facilmente. “Cursos para mãe e pai de primeira viagem pode ensinar sobre amamentação, e mostrar quais são as dificuldades que podem surgir e que devem ser superadas. A ideia é fazer com que a mãe se sinta preparada para os possíveis problemas” diz. 

Ainda existem as mulheres que produzem uma grande quantidade de leite que conseguem exceder a necessidade do bebê e continuam com as mamas muito cheias mesmo depois da mamada. “Essas mulheres podem doar o leite excedente para um banco de leite humano, mas não se deve fazer a amamentação cruzada que é quando a mãe amamenta filho que ela não gerou” reforça.

Amamentação Cruzada

A prática da amamentação cruzada possui grande risco de transmissão de doenças (Foto Divulgação)

A prática da amamentação cruzada possui um grande risco de transmissão de doenças graves e incuráveis como a AIDS e como hepatite B. “Essas doenças são transmitidas através do leite então quando uma mulher quer ajudar com excesso da sua amamentação, ela deve procurar o banco de leite da maternidade que eles irão ensinar como estocar esse leite que deve ser pasteurizado e a partir daí ser distribuída para os bebês que precisam” explica.

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