No começo da manhã de ontem, dia 10, policiais militares e civis e militares do Corpo de Bombeiros localizaram o carro e os corpos do vigilante Wagner Silva Bezerra, de 26 anos, e da estudante Carla Eloísa da Silva, ambos estavam desaparecidos desde a madrugada do domingo, dia 5. O carro estava submerso, com as rodas para cima, dentro de um igarapé às margens da BR-210, na entrada do município de São Luiz, região Sul do Estado.
De acordo com as informações de um familiar,na madrugada em que desapareceu, Wagner foi visto em frente à casa da jovem. Uma das hipóteses é de que ambos possam ter saído juntos e, ao chegar próximo à ponte do igarapé, o condutor perdeu o controle e acabou descendo o barranco.
Durante toda a manhã, homens do Corpo de Bombeiros fizeram o trabalho de retirada dos corpos e, em seguida, do veículo. O carro foi puxado por um trator e estava com a frente destruída, assim como a parte superior da cabine. Devido ao impacto, os vidros quebraram.
Um fato estranho é que uma motocicleta também foi encontrada no mesmo local pelos mergulhadores, mas segundo a Polícia, aparentemente não tem relação com as duas mortes. A perícia realizou os procedimentos técnicos e a equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) fez a remoção dos corpos em avançado estado de decomposição até Boa Vista, para serem submetidos a exame de necropsia.
A guarnição de mergulhadores responsável pelas ações é da 2ª Companhia do 2º Batalhão de Proteção Ambiental Bombeiro Militar, sediada no município de Rorainópolis. Quando chegaram ao local indicado, as equipes das polícias Militar e Civil já aguardavam. O caso ficará sob investigação da Polícia Civil, a fim de que o caso seja elucidado.
O CASO – Wagner Silva Bezerra, de 26 anos, foi visto pela última vez na madrugada do domingo em frente a uma residência localizada na vila Novo Paraíso, quilômetro 500, município de Caracaraí, região Sul do Estado. Na ocasião, ele conduzia um veículo modelo Celta, cor vermelha, quatro portas, placa JXH-5933.
Desde às 4h47 do domingo Wagner não foi mais visto e nem visualizou as mensagens no aplicativo do telefone celular. A família fez o registro do Boletim de Ocorrência (B.O) na Delegacia de Rorainópolis, mas o caso foi encaminhado à Delegacia de Caracaraí, que tem responsabilidade sobre as demandas de Novo Paraíso. (J.B)
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