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Corredores entregam alimentos arrecadados na Casa do Pai

A corrida ocorreu em frente a matriarca da família no bairro Calungá

Pela terceira vez, os familiares da senhora Nadir Maria da Silva se reuniram para organizar a ‘Corrida dos primos’. A ação deu tão certo, que foi possível arrecadar 93 kg de alimentos não perecíveis que foram doados a Casa do Pai. A instituição é uma das poucas dedicadas ao tratamento de dependentes químicos em Roraima, além de brasileiros atende também venezuelanos e haitianos. Atuando no Estado desde 2006, a instituição completou doze anos de serviços prestados à população.

“A decisão foi tomada em conjunto dos participantes que decidiram doar a Casa do Pai, já que a instituição recebe poucas doações e estava precisando” explicou uma das corredoras Mayara Aragão. Ela é uma das familiares da dona Nadir, matriarca homenageada pela Família.

Corrida dos Primos

Pela terceira vez, os familiares da senhora Nadir Maria da Silva se reuniram para organizar a ‘Corrida dos primos’ (Foto: Arquivo Pessoal)

Diferente dos anos anteriores, essa edição teve como largada a rua da casa de Dona Nadir no bairro Calungá, homenageada pelos corredores.  De acordo com Mayara Aragão, uma das corredoras, a ideia surgiu no almoço de natal, no dia 25 de dezembro de  2016, enquanto os membros da família estavam reunidos.

“Surgiu a ideia de criar uma corrida em prol do bem ao próximo e para confraternização da família, na qual arrecadaríamos alimentos para doações. Para a corrida acontecer contamos com patrocínios de familiares e amigos.

Histórico

Nadir Maria da Silva, nascida em 20 de junho de 1929, casada com Manoel Pedro da Silva. Mudou-se em 1969 para o bairro Calungá. Por ser uma família tradicional da cidade, em 1990, no aniversário de 100 anos da criação do Município de Boa Vista, Manoel Pontes foi agraciado com a “Medalha de Honra Mérito Rio Branco”, na Câmara Municipal de Boa Vista, em reconhecimento ao seu trabalho para o desenvolvimento socioeconômico desta cidade.

Juntos eles criaram os 16 filhos, e com as dificuldades da época não tiveram uma vida muito fácil, onde ela lavava roupa para fora e ele trabalhava como guarda territorial e funcionário do antigo Matadouro de Boa Vista.  Hoje dona Nadir, já tem cerca de 120 netos, bisnetos e tataranetos. E nesse ano de 2018, completou 89 anos de vida.