Polícia

Delegacia de Mucajaí e DGH já investigam mortes

Equipes vão trabalhar em conjunto, uma vez que a chacina no interior tem ligação com o corpo jogado na frente do HGR

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Mucajaí, instaurou inquérito policial para esclarecer as circunstâncias da morte de três pessoas, dentre elas uma criança de 11 anos, além de uma tentativa de homicídio contra outra criança, de seis anos. O crime aconteceu na rua Deusdete Medrada, bairro Sagrada Família, no Município de Mucajaí, por volta das 3h40 da madrugada de domingo, dia 21.

Um dos suspeitos pelo crime, identificado como o serralheiro Gilberto Souza Pereira, de 30 anos, foi esfaqueado por uma das vítimas e teve o corpo jogado em frente ao Hospital Geral de Roraima (HGR). Suspeita-se que os outros envolvidos nas mortes foram os responsáveis por trazer a vítima até a Capital.

Conforme o delegado Alberto Correia, que deu início ao procedimento de investigação, as circunstâncias do crime e a autoria estão sendo investigadas pela equipe de policiais de Mucajaí.

As investigações também estão sendo realizadas pela Delegacia-Geral de Homicídios (DGH), porque o corpo do suspeito foi deixado em frente ao HGR. O cadáver estava com múltiplas lesões no tórax por arma branca. As informações são de que Gilberto Pereira era foragido da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo desde o dia 8 de junho deste ano. Ele respondia aos crimes de homicídio, sendo condenado a 18 anos de reclusão e crime de roubo, condenado a cinco anos e quatro meses de reclusão, um total de 23 anos.

Segundo as informações da diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Verlânia Silva de Assis, logo após a comunicação sobre o corpo jogado em frente ao HGR, uma equipe da DGH passou a acompanhar o caso. As investigações apontam que Gilberto Pereira foi um dos autores do crime ocorrido em Mucajaí, que foi ferido com golpes de faca por Lucas Trajano da Silva, antes de ser morto.

A equipe da DGH vai trabalhar juntamente com a equipe de policiais da Delegacia de Mucajaí visto que há conexão entre os casos. “Estamos com o trabalho investigatório adiantado, mas são dados que ainda não podemos divulgar, uma vez que são informações complexas, que demandam de muito trabalho, confirmações e perícias e que podem prejudicar o andamento das investigações”, informou a delegada Verlânia. (J.B)