Uma doença de difícil diagnóstico, a hanseníase pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade podendo causar vários transtornos aos pacientes atingindo principalmente a pele e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais.
De acordo com o dermatologista Diogo Monteiro, a doença tem cura, mas é necessário, além de exames específicos clínico e epidemiológico, um exame dermatoneurólogico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade.
Pelo exame é possível notar se há comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
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“Em casos de suspeita sem lesão cutânea recomenda-se que nessas unidades esses pacientes sejam submetidos novamente ao exame dermatoneurológico criterioso, à coleta de material para exames laboratoriais” explica.
Segundo o especialista, a doença é crônica e transmissível, mas para se passar para outra pessoa é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece. A maioria das vezes, a doença é transmitida para os familiares que tem esse contato direto, e muitas vezes estão cuidando do paciente” explica.
Pelo exame é possível notar se há comprometimento de nervos periféricos (Foto: Arquivo/Folha BV)
Quais são os sintomas da Hanseníase?
Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são:
Fonte: Ministério da Saúde
