Economia & política

Novos apagões atingem leste de Caracas e estados da Venezuela

Especialistas apontam que os problemas ocorrem por falta de manutenção e de investimentos nas usinas de produção de energia

Nas redes sociais, venezuelanos dos estados de Anzoátegui, Barinas, Cojedes, Lara, Aragua, Miranda, Falcón, Nova Esparta, Táchira e Zulia reclamam dos blecautes nas regiões onde vivem.

 Já em Caracas, a queda do fornecimento de energia ocorreu por volta das 15h. Os casos se concentram no leste da capital.

Um dos que denunciou o problema foi o ex-candidato à presidência Henrique Capriles. Segundo ele, depois de uma forte oscilação da luz, metade de Caracas e pelo menos 15 estados estão sendo afetados pelo apagão.

“No caso de Falcón, os cidadãos estão sem o serviço desde a noite de ontem. As falhas destes últimos dias são uma prova de que não resolveram a crise elétrica”, afirmou.

No estado de Zulia, próximo à fronteira com a Colômbia e um dos mais afetados pela crise energética da Venezuela, a população está no escuro há mais de cinco horas.

 A capital do estado, Maracaibo, está totalmente sem luz, segundo o deputado Juan Pablo Guanipa.

“Além do racionamento criminoso ao qual submetem a população de Zulia, outro novo blecaute ocorre pela ruína em estes sem-vergonhas, corruptos e delinquentes deixaram o sistema elétrico”, afirmou o parlamentar.

A Venezuela vem enfrentando dificuldades no fornecimento de energia há anos, mas eles passaram atingir Caracas com mais frequência desde março, quando o país foi alvo de um blecaute quase total, ficando quase cinco dias sem luz.

Em 2019, foram quatro apagões em nível nacional, o último deles em 23 de julho, quando 16 dos 24 estados venezuelanos ficaram totalmente no escuro, afetando serviços como o abastecimento de água, o transporte, as comunicações e as transações comerciais.

O governo chavista acusa a oposição e os Estados Unidos de sabotarem o sistema elétrico no país. No entanto, especialistas apontam que os problemas ocorrem por falta de manutenção e de investimentos nas usinas de produção de energia.

Com informações Agência EFE