Esporte

Ex-atacante Gerson segue como dentista e vê Castilho como melhor marcador

Ídolo no Baré, ex-jogador é irmão do técnico Chiquinho Viana do São Raimundo-RR

O atacante Gerson que marcou história nos anos 1990 e 2000 com as cores do Baré Esporte Clube e também passou por São Raimundo-RR e Atlético Roraima hoje segue a vida como dentista no município de Normandia. É sempre conhecido pelos torcedores do futebol local, que o viram destruir as zagas rivais.

“Até hoje torço para o clube. Minha história foi no Baré”. Autor de dois gols decisivos na final histórica vencida por 3 a 1 sobre o arquirrival São Raimundo, pelo Campeonato Roraimense de 1997, o atacante Gerson Luiz da Silva Viana, 45, (na direita com seu irmão Teca), é mais um dos nomes que entraram para o rol de grandes ídolos do Mais Querido.

Pelo Baré conquistou quatro Estaduais: 1997, 1999, 2006 e 2010. Nasceu em Alto Alegre (RR) e fez história no time da Consolata.

Como veterano, Gerson foi campeão do Campeonato Roraimense de 2012, pelo São Raimundo-RR, em fim de carreira. Naquele time tinha o “bonde” de Alto Algre, Gerson foi campeão ao lado dos irmãos técnico Chiquinho Viana e volante Teca e do próprio filho Caíque, que ascendeu ao profissional naquela temporada.


Volante Teca (esquerda) e atacante Gerson (direita) foram tetracampeões do Estadual, juntos no Baré. Crédito: Baré Esporte Clube

Jogo marcante

O jogo marcante na carreira de Gerson foi o amistoso contra o Santos, em 1995. Naquela ocasião, estiveram pelo Peixe: Jamelli, Edinho, Giovani e Robert, no time vice-campeão brasileiro para o Botafogo de Túlio Maravilha. O Santos venceu o Baré por 3 a 2 e levou o “Troféu Rei Pelé” para casa.

“Nunca vimos um público tão grande no Canarinho. Uma casa cheia e grandes jogadores em campo, foi o meu jogo inesquecível”, disse Gerson.

O atacante Gerson elegeu o goleiro Augusto como o melhor que ele enfrentou na carreira, em duelo do Baré contra o Atlético Roraima.

“Um dos zagueiros mais difícil de passar foi o Lindomar Castilho, que era experiente e muito violento. Como a gente havia subido da base ele conhecia todos nós que éramos do juniores do Baré. O goleiro Augusto do Atlético Roraima foi o mais difícil que duelei, era muito bom”, disse Gerson.

Por João Paulo Oliveira