Esporte

Rafinha celebra retorno ao Brasil após 14 anos:

Agência Estado

Um dia após ser recepcionado com festa por um grupo de torcedores em seu desembarque no Rio, Rafinha iniciou a rotina de atleta do Flamengo. O lateral-direito treinou nesta terça-feira no Ninho do Urubu e depois foi apresentado em entrevista coletiva. Ao explicar as razões para o acerto com o time carioca, ele exaltou a grandeza da sua nova equipe, a comparando com o seu clube anterior, o Bayern de Munique. 

“Eu escolhi o Flamengo. Cheguei a um momento da carreira que pude fazer isso. É um clube grandíssimo, uma nação. E é o desafio que eu quero encarar. O Bayern é um gigante europeu, o Flamengo é um gigante do Brasil. Estou muito feliz de estar aqui”, disse. 

Rafinha se profissionalizou no Coritiba, tendo deixado o futebol paranaense em 2005. Desde então, construiu uma trajetória de sucesso na Europa, tendo atuado por Schalke 04, Genoa e Bayern. Agora, aos 33 anos, entendeu ser o momento de fazer o seu retorno ao Brasil para atuar pelo Flamengo, um clube que tem investido alto em contratações nesta temporada para brigar por títulos. 

“Tive várias propostas para ficar no futebol europeu, mas o ciclo tinha chegado ao fim e estava em busca de um novo desafio. Um clube como a grandeza do Flamengo me fez aceitar esse desafio Esse foi um fator determinante para aceitar”, comentou. 

O novo reforço do Flamengo revelou que as negociações com a direção do clube se intensificaram na virada de 2018 e 2019, após conversa com o vice-presidente de futebol Marcos Braz, que participou da sua apresentação, nesta terça-feira. “No ano novo, o Marcos Braz (vice-presidente de futebol do Flamengo) abriu mão da família e marcou uma reunião comigo. Ele teve papel fundamental nessa minha vinda ao Flamengo”, explicou. 

Nesse encontro, Rafinha ficou perto de se tornar jogador do Flamengo, algo que só foi ser sacramentado com o fim da temporada 2018/2019 do futebol europeu. Pela demora para ter a transferência oficializada, o lateral-direito agradeceu a paciência da diretoria do time carioca.

“Eu falei que queria vir para o Flamengo, que queria voltar, mas teria que ter paciência para o meio do ano. Eu mesmo também fiquei ansioso, queria dar uma resposta, mas saindo pela porta da frente do Bayern de Munique. Essa paciência foi muito importante”, comentou. 

No Flamengo, Rafinha vai vestir a camisa de número 13, que vinha sendo do lateral-esquerdo peruano Trauco, que aceitou cedê-la a ele. Em seu recheado currículo pelo Bayern, faturou 18 títulos, incluindo sete do Campeonato Alemão e um da Liga dos Campeões da Europa. Já pela seleção brasileira, faturou a medalha de bronze na Olimpíada de Pequim, em 2008.