Esporte

PSG encara RB em semi que pode mudar status do clube e de Neymar

Paris tenta final inédita com o camisa 10 brasileiro, que nunca esteve tão perto de ser melhor do mundo. Liderados por técnico inspirado em Tuchel, time alemão quer continuar a surpreender

Em 2011, um fundo de investimentos do governo do Catar comprou o PSG com objetivos claros: promover o país asiático e elevar o clube ao protagonismo internacional. Após nove anos, mais de um um bilhão de euros investidos e sete títulos franceses conquistados, nesta quarta, o Paris Saint-Germain pode chegar à sua primeira final da Liga dos Campeões.

Em 2017, Neymar surpreendeu o mundo do futebol e se transferiu do Barcelona para o PSG na transação mais cara da história do futebol com um objetivo claro: ser protagonista do Paris Saint-Germain na conquista de seu inédito título da Liga dos Campeões e, assim, ficar mais perto do prêmio de melhor jogador do mundo. Após três anos, ele nunca esteve tão próximo disso.

O PSG chega à sua segunda semifinal da história, a primeira da era endinheirada. Neymar também está pela segunda vez entre os quatro melhores do torneio. No caminho de ambos, a maior surpresa da atual edição da Liga dos Campeões: o RB Leipzig.

Com 19 gols e 10 assistências em 25 jogos pelo PSG na temporada, Neymar diz viver seu melhor ano no clube. Com 70 gols no clube, ele está a dois de Raí e pode ultrapassá-lo como maior artilheiro brasileiro do Paris.

Pela primeira vez, Neymar não sofre com lesões desde que foi para a França. O atacante considerou a sua atuação contra a Atalanta uma das três melhores de sua carreira e esbanja confiança.

– No PSG sim (melhor temporada). Graças a Deus esta temporada pude atuar inteira, sem qualquer problema. Fisicamente estou muito bem porque trabalhei muito no período sem jogos. E o grupo do PSG é uma família – disse o atacante.

Nesta terça, Tuchel deve escalar o quarteto Mbappé, Neymar, Di María e Icardi. Será apenas a oitava vez em 48 jogos na temporada que o treinador alemão coloca os quatro desde o início. E com eles titulares, o Paris venceu sete vezes e empatou apenas uma até aqui.

Verratti volta de lesão na panturrilha e ficará no banco de reservas. O treinador do PSG prefere não falar sobe a pressão e a falta de tradição do clube em jogos decisivos como o desta terça.

– Estamos aqui porque merecemos. Jogamos uma ótima temporada e trabalhamos muito, levamos tudo muito a sério. Não vamos falar sobre o passado, só o presente. Estamos famintos pelo sucesso – comentou.